D%25C3%25A9lio%2BJardim%2Bde%2BMattos%2B1.jpg
DÉLIO JARDIM DE MATTOS
(73 anos)
Militar
* Rio de Janeiro, RJ (23/11/1916)
+ Rio de Janeiro, RJ (13/09/1990)

Délio Jardim de Mattos foi um militar brasileiro, Ministro da Aeronáutica nos governos dos presidentes Ernesto Geisel e João Batista de Oliveira Figueiredo.
 
A Base Aérea dos Afonsos recebeu o nome de Campo Délio Jardim de Mattos em homenagem ao comando que teve na base aérea.
 
Carreira
 
Estudou na Escola Militar do Realengo, onde em 1941, foi transferido para o recém-criado Ministério da Aeronáutica. Durante o segundo governo de Getúlio Vargas, comandou o 2º Grupo de Transportes, no Rio de Janeiro.
 
D%25C3%25A9lio+Jardim+de+Mattos+e+Rubens+Gallerani.jpg
Rubens Gallerani e Délio Jardim de Mattos
Muito ligado ao brigadeiro Eduardo Gomes, participou ativamente das investigações do Atentado da Rua Tonelero, no Rio de Janeiro, em que saiu ferido o líder oposicionista Carlos Lacerda e que resultou na morte do major-aviador Rubens Florentino Vaz.
 
Em 1955, assumiu o comando da Base Aérea dos Afonsos e participou do movimento que tentou impedir a posse do presidente Juscelino Kubitschek. Foi destituído do comando e, em 1957, assumiu o comando do 6ºGrupo de Aviação, no Recife, do qual também seria destituído, sendo então removido para o Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA).
 
Foi um dos principais articulares, na aeronáutica, do movimento militar que, em 1964, depôs o presidente João Goulart. Durante o governo de Humberto de Alencar Castelo Branco, integrou o Gabinete Militar da Presidência da República, como subchefe da aeronáutica.
 
Em 1969, comandou a Escola de Oficiais Especialistas e a Infantaria de Guarda, sediada em Curitiba, assumindo, em 1972, a chefia do IV Comando Aéreo Regional, sediado em São Paulo. Foi ainda chefe do Comando Geral do Ar, chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) e ministro do Superior Tribunal Militar (STM).
 
Em março de 1979, assumiu o Ministério da Aeronáutica. Na sua gestão, entre outras medidas, revogou as portarias que suspendiam a concessão de licença e a revalidação de certificados de habilitação a pilotos militares, aeronautas e aeroviários punidos por atos institucionais e complementares, após o Movimento Militar de 1964.