Castilho, Edson Borracha, João José e Squarizzi
Era a extrema retaguarda do Flu, nos princípios dos anos sessenta. Deu na Revista do Esporte, que não recortei, nem guardei. Mas ficou na lembrança, eu que torcedor flanático do Nense era, aquele artigo sobre os goleiros do pó-de-arroz.
Castilho dispensava comentários. Veterano de duas Copas gloriosas, embora sob a sombra do espetacular Gilmar, era o absoluto guarda-valas titular. Ao Edson Borracha, cabia o banco de reservas esquentar, e torcer para uma chance de lá um dia inda chegar.
João José, atuante nas equipes de base, era promessa em evolução, mas pra jogar, só se houvesse um total apagão, ou dois, que obnubilasse Castilho e Borracha.
E o Squarizzi? Embora o mais galã do quarteto, ia ter que comer muita grama para vestir a camisa de reserva ou titular do Flu. A tendência mais lógica era o seu empréstimo a algum dos times pequenos para ele ir ganhando credibilidade. Um Bonsucesso, um Canto do Rio...
Mas não voltei a acompanhar assim de tão perto os eventos tricolores.
Embora cara, a Revista do Esporte estava além de minhas posses e das dos meus vizinhos esportistas. E na galeria dos idos ídolos ficou só o nome de Castilho, que um dia, deixou tudo e foi ganhar dinheiro mesmo nas Arábias. De lá só ouvi notícia de sua morte ao cabo de uma prolongada depressão. Passa-se o Borracha, então?
experiência e expediência