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Nascimento 6 de setembro de 1757 Castelo de Chavaniac, França Morte 20 de maio de 1834 Paris, França 

Marie-Joseph-Paul-Yves-Roch-Gilbert du Motier, marquês de Lafayette
(1757 - 1834)
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Político aristocrata francês nascido no castelo de Saint-Roch de Chavagnac, que, defensor das ideologias progressistas nas últimas décadas do século XVIII, tornou-se conhecido pelo papel que desempenhou na independência dos Estados Unidos. Na carreira militar viajou como tenente aos Estados Unidos, para lutar contra os ingleses. Fez amizade com George Washington, se distinguiu em várias batalhas e ganhou a patente de general. Foi à França (1779) para obter apoio para os rebeldes e voltou aos Estados Unidos (1780). Participação ativamente na vitória dos americanos em Yorktown (1780), que pôs fim ao domínio britânico. Voltou à França (1782) e passou a participar da tumultuada vida política francesa. Alinhou-se aos representantes da nobreza liberal e ajudou os burgueses do terceiro estado a assumirem o controle dos estados gerais, que se transformaram na Assembléia Nacional revolucionária. Esboçou a declaração dos direitos do homem e do cidadão e, eleito comandante da nova guarda nacional, protegeu os reis quando o povo invadiu o palácio. Nos anos seguintes defendeu a nova monarquia constitucional consagrada pela Assembléia. Durante uma manifestação para exigir a deposição de Luís XVI, ordenou aos guardas que disparassem contra os manifestantes, no que ficou conhecido como a matança do Campo de Marte (1791). Essa ação foi extremamente negativa para sua popularidade e em agosto, quando a monarquia foi abolida (1792), foi preso pelos austríacos, então em guerra com a França. Regressou a seu país (1799), mas durante o período napoleônico recolheu-se ao castelo de Grange-Bléneau. Ocupou uma cadeira na Câmara de Deputados durante quase todo o reinado deLuís XVIII. Ainda prestigiado, esteve nos Estados Unidos (1824-1825), onde foi recebido com honras. Voltou a comandar a guarda nacional (1830), lutou para derrubar Carlos X e pôr no trono Luís Filipe de Orléans. Seis meses mais tarde, abandonou a vida pública e morreu em Paris, quatro anos depois.

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