Nascimento 10 de março de 1957
Riade
Arábia Saudita
Morte 1 de maio de 2011 (54 anos)
ISLAMABAD - PAQUISTÃO
Osama bin Mohammad bin Awad bin Laden
Riade
Arábia Saudita
Morte 1 de maio de 2011 (54 anos)
ISLAMABAD - PAQUISTÃO
Osama bin Mohammad bin Awad bin Laden
(1957 - 2011)
Famoso terrorista árabe nascido em Riad, líder da Al Qaeda, a mais famosa organização terrorista internacional do final do século XX. Um de mais de 50 filhos de um empresário milionário do setor de construção civil, que teve uma infância comum e entrou para uma universidade de Jidá (1976) onde estudou administração e economia. Começou a aparecer no cenário bélico internacional depois que a antiga União Soviética invadiu o Afeganistão (1979). No Departamento de Serviços, em Peshawar, (1984) liderou a inscrição de voluntários árabes para combater as forças soviéticas. Dois anos depois, instalado definitivamente em Peshawar, criou sua própria brigada de combatentes voluntários e começou a importar armas financiado pelos estadunidenses. Mais dois anos (1988) estabelece a Al Qaeda, que significa A Base, como um ímã para muçulmanos radicais buscando uma forma mais fundamentalista de governo em seus países de origem, unidos por um ódio comum contra os Estados Unidos e Israel e quaisquer governos aliados dos norte-americanos. Deixou a Arábia Saudita (1991) e passou a viver na clandestinidade, e depois de se opor à aliança entre a Arábia e os Estados Unidos contra o Iraque, perdeu sua cidadania do reino peninsular (1994). Obrigado a deixar o Sudão (1996), mudou-se para o Afeganistão, acusado como o principal suspeito de duas explosões na Arábia Saudita que mataram 24 soldados norte-americanos e dois indianos. Em outro atentado (1998) caminhões-bomba explodem em embaixadas dos Estados Unidos em Nairóbi e em Dar es Salaam, matando 224 pessoas, incluindo 12 estadunidenses e foi declarado pelos EUA, Bill Clinton, inimigo número um. EUA lançam ataques com mísseis contra o que Clinton chama de bases terroristas no Afeganistão e Sudão. Em novo atentado (2000) a Al Qaeda atacou o destróier estadunidense USS Cole, ancorado no porto iemenita de Aden, matando dezessete marinheiros. No ano seguinte (2001) ocorreu o mais espetacular ataque terrorista da história: Quatro aviões comerciais lotados de passageiros, foram sequestrados dentro do próprio território norte-americano e arremessados contra símbolos do poder estadunidense. Dois deles destruíram o World Trade Center, em Nova York, e um terceiro atingiu o Pentágono, um Washington. Um quarto avião cai na Pensilvânia, aparentemente sem atingir seu objetivo em virtude da reação de seus passageiros. Cerca de 3 mil pessoas morreram e a sua organização assumiu todo o planejamento da ação terrorista. "Procurado: Vivo ou Morto" os Estados Unidos atacam Afeganistão (2001), governado pelo Taliban, onde ele estaria refugiado e a Al Qaeda, mas o resultado foi uma guerra sem fim e a frustração da busca em localizar o terrorista. Novamente em ação, a Al Qaeda assumiu responsabilidade por três ataques suicidas com carros-bomba no Quênia que explodiram o hotel Mombasa Paradise, muito frequentado por israelenses, matando 15 pessoas e ferindo outras 80 (2002). Em mais uma mensagem desafiadora (2006) ele divulga que ainda está no comando da Al Qaeda. Depois de várias outras mensagens extemporânea, no início do ano (2010) em uma fita de áudio, ele assumiu a responsabilidade pela tentativa frustrada de 25 de dezembro da ano anterior de explodir um avião que viajava rumo aos EUA, e promete continuar os ataques contra os EUA. Sempre usando a TV árabe Al Jazeera para divulgar suas mensagens desafiadoras, divulgou um novo áudio (2011) afirmando que a libertação de reféns franceses mantidos no Níger pela Al Qaeda depende da saída de soldados franceses de terras muçulmanas. No dia 2 de maio (2011) o mundo é surpreendido com a notícia de sua morte em um complexo milionário no resort de férias de Abbottabad, 60 quilômetros ao norte da capital paquistanesa, Islamabad. Ele foi morto por militares estadunidenses no Paquistão na noite anterior, em um comunicado anunciado pelo próprio presidente dos EUA, Barack Obama. O destino de seu corpo foi cercado de mistérios e ainda carece de confirmações que mereçam mais credibilidade, além da oficial norte-americana de que foi jogado no mar.