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ALBERTO PITTIIGLIIANI
(85 anos)
Empresário, Comerciante, Industrial e Financista
* Imbituba, SC (16/04/1918)
+ Rio de Janeiro, RJ (02/08/2003)
ÁRIES
 
Alberto Pittigliani, em 1954, adquiriu a gravadora Sinter, que transformou em uma das maiores do país, a Companhia Brasileira de Discos, vendendo-a quatro anos depois para a Philips, que o conservou na presidência até 1966. Sob sua direção, a gravadora obteve sucesso com o surgimento da Bossa Nova e foram lançados artistas como Elis Regina e Jorge Ben, hoje Jorge Benjor.
 
Alberto Pittigliani sempre incentivou a gravação de autores da Música Popular Brasileira, inclusive os da Velha Guarda, como Lamartine BaboPixinguinhaAry BarrosoAtaulfo Alves, entre outros.
 
Além de gravar também com intérpretes brasileiros que viriam a se tornar grandes nomes do cenário internacional, teve participação direta na gravação e divulgação da música erudita nacional, produzindo discos de música clássica, de autores como Villa-LobosRadamés GnattaliCláudio Santoro, entre outros.

Alberto Pittigliani, Teresinha Morango e os filhos Alberto Jr e Andréa.
Pioneiro na modernização da indústria fonográfica nacional, foi o primeiro a lançar o disco Long-Play (LP) e a montar, em São Paulo, uma fábrica de fitas minicassete. Foi o fundador e o primeiro presidente da Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD).
 
Deixando o mundo do disco, foi um empresário de grande sucesso, tendo sido dono da fábrica de bebida Seagrams, que lançou no Brasil o Campari, e fundador da Tibrás, fábrica de titânio localizada na Bahia.
 
Alberto Pittigliani foi casado com Augusta Belleti, com quem teve uma filha, Suely Stambowsky, e com Teresinha Morango, Miss Brasil 1957, mãe de Andrea Pittigliani Alberto Pittigliani Júnior.