Domingos de Morais
Domingos Correia de Morais
Domingos Correia de Morais
Presidente de São Paulo
Mandato13 de fevereiro de 1902
até 3 de julho de 1902
Antecessor(a)Rodrigues Alves
Sucessor(a)Bernardino José de Campos Júnior
Vida
Nascimento12 de maio de 1857
Tietê, São Paulo
Morte15 de dezembro de 1917 (60 anos)
São Paulo, São Paulo
ProgenitoresMãe: Theresa de Almeida Campos
Pai: Joaquim Correia de Morais Abreu
Dados pessoais
Alma materUniversidade Cornell
CônjugeCarolina de Sousa Queirós
PartidoPRP
ProfissãoEngenheiro
Domingos Correia de Moraisnb 1 (Tietê, 12 de maio de 18571 — São Paulo, 15 de dezembro de 1917) foi um engenheiro civil e político brasileiro.
Filho de Joaquim Correia de Morais Abreu e Theresa de Almeida Campos, casou em 28 de dezembro de 1882 com Carolina de Sousa Queirós, filha de Vicente de Sousa Queirós, barão de Limeira. Domingos era sobrinho-neto de Joaquim José de Morais e Abreu, presidente da província de São Paulo em 1844.2
Formou-se em 1877 na Universidade Cornell (Estados Unidos), recebendo o grau de bacharel em engenharia civil.1 Retornando ao Brasil, fez parte do corpo de engenheiros da então Companhia Cantareira de Esgotos, onde exerceu, com proficiência, os cargos de engenheiro auxiliar e de chefe de seção, isto desde o início de suas obras até a conclusão, em 1883. Após uma viagem aos Estados Unidos e Europa com sua esposa, foi eleito diretor e mais tarde presidente da Companhia de Bondes de São Paulo, servindo nesses cargos três anos. Depois, assumiu o cargo de diretor da Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais.
Com a Proclamação da República, inicia sua carreira política, tendo sido um dos signatários da Constituição brasileira de 1891, vereador na Câmara Municipal de São Paulo, deputado estadual por dois mandatos e senador estadual.
Foi vice-presidente do estado de São Paulo em dois períodos juntamente com Rodrigues Alves (21 a 28 de outubro de 1901) e Bernardino de Campos (10 de janeiro a 31 de março de 1904). No governo de Rodrigues Alves, assumiu interinamente o governo de 13 de fevereiro5 a 3 de julho de 1902 devido a renúncia do presidente para se candidatar a presidência da República.6 Também assumiu por alguns meses em 1903, quando passou o governo de São Paulo para Bernardino de Campos.
Retirando-se da política, dedicou-se à agricultura no município de Batatais, no interior paulista. Faleceu em 15 de dezembro de 1917 em sua residência na Alameda Eduardo Prado, na capital paulista.1 7
Em 1921 o posto telegráfico km 9,221 da Estrada de Ferro Sorocabana teve seu nome alterado para Estação Domingos de Moraes. Em 1897 um mapa de Gomes Cardim já mostrava o nome da Rua Domingos de Morais com o nome atual, em São Paulo, homenageando o político.
Presidente de São Paulo
Mandato13 de fevereiro de 1902
até 3 de julho de 1902
Antecessor(a)Rodrigues Alves
Sucessor(a)Bernardino José de Campos Júnior
Vida
Nascimento12 de maio de 1857
Tietê, São Paulo
Morte15 de dezembro de 1917 (60 anos)
São Paulo, São Paulo
ProgenitoresMãe: Theresa de Almeida Campos
Pai: Joaquim Correia de Morais Abreu
Dados pessoais
Alma materUniversidade Cornell
CônjugeCarolina de Sousa Queirós
PartidoPRP
ProfissãoEngenheiro
Domingos Correia de Moraisnb 1 (Tietê, 12 de maio de 18571 — São Paulo, 15 de dezembro de 1917) foi um engenheiro civil e político brasileiro.
Filho de Joaquim Correia de Morais Abreu e Theresa de Almeida Campos, casou em 28 de dezembro de 1882 com Carolina de Sousa Queirós, filha de Vicente de Sousa Queirós, barão de Limeira. Domingos era sobrinho-neto de Joaquim José de Morais e Abreu, presidente da província de São Paulo em 1844.2
Formou-se em 1877 na Universidade Cornell (Estados Unidos), recebendo o grau de bacharel em engenharia civil.1 Retornando ao Brasil, fez parte do corpo de engenheiros da então Companhia Cantareira de Esgotos, onde exerceu, com proficiência, os cargos de engenheiro auxiliar e de chefe de seção, isto desde o início de suas obras até a conclusão, em 1883. Após uma viagem aos Estados Unidos e Europa com sua esposa, foi eleito diretor e mais tarde presidente da Companhia de Bondes de São Paulo, servindo nesses cargos três anos. Depois, assumiu o cargo de diretor da Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais.
Com a Proclamação da República, inicia sua carreira política, tendo sido um dos signatários da Constituição brasileira de 1891, vereador na Câmara Municipal de São Paulo, deputado estadual por dois mandatos e senador estadual.
Foi vice-presidente do estado de São Paulo em dois períodos juntamente com Rodrigues Alves (21 a 28 de outubro de 1901) e Bernardino de Campos (10 de janeiro a 31 de março de 1904). No governo de Rodrigues Alves, assumiu interinamente o governo de 13 de fevereiro5 a 3 de julho de 1902 devido a renúncia do presidente para se candidatar a presidência da República.6 Também assumiu por alguns meses em 1903, quando passou o governo de São Paulo para Bernardino de Campos.
Retirando-se da política, dedicou-se à agricultura no município de Batatais, no interior paulista. Faleceu em 15 de dezembro de 1917 em sua residência na Alameda Eduardo Prado, na capital paulista.1 7
Em 1921 o posto telegráfico km 9,221 da Estrada de Ferro Sorocabana teve seu nome alterado para Estação Domingos de Moraes. Em 1897 um mapa de Gomes Cardim já mostrava o nome da Rua Domingos de Morais com o nome atual, em São Paulo, homenageando o político.