Itamar Franco
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ITAMAR AUGUSTO CAUTIERO FRANCO
(81 anos)
Presidente do Brasil
* Salvador, BA (28/06/1930)
+ SP (02/07/2011) - CANCER
 
Foi um político brasileiro, Vice-presidente da República (1990-1992), 33º Presidente da República (1992-1994), Senador por Minas Gerais (1975-1983, 1983-1990 e 2011) e Governador do estado de Minas Gerais (1999-2003).
 
Bacharelou-se em engenharia civil na Escola de Engenharia de Juiz de Fora da Universidade Federal de Juiz de Fora em 1955.
 
Ingressou na carreira política em 1958 quando, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), foi candidato a vereador por Juiz de Fora e mais posteriormente, em 1962, a vice-prefeito, não obtendo êxito em ambas as tentativas.
 
Com o início do Regime Militar, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro(MDB), sendo prefeito de Juiz de Fora de 1967 a 1971 e reeleito em 1972, quando dois anos depois, renunciou ao cargo para candidatar-se, com sucesso, ao Senado Federal por Minas Gerais, em 1975. Ganhou influência no MDB, assim sendo eleito vice-líder do partido em 1976 e 1977.
 
No início da década de 1980, com o pluripartidarismo restabelecido no país, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), o sucessor do MDB. Em 1982, é eleito senador novamente, defendendo sempre as campanhas das Diretas Já, e votando no candidato oposicionista Tancredo Neves para Presidente da República na eleição presidencial brasileira de 1985. Migrou para o Partido Liberal (PL) em 1986, ano em que concorreu ao governo de Minas Gerais, mas foi derrotado, voltando ao Senado em 1987 pela terceira vez.
 
Em 1988, uniu-se ao governador de Alagoas, Fernando Collor de Mello, para lançar uma candidatura à Presidência e Vice-presidência do Brasil, pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN).
 
Itamar, como vice-presidente, divergia em diversos aspectos da política econômico-financeira adotada por Collor, vindo a retirar-se do PRN e voltando ao PMDB em 1992.
 
Seguindo o Impeachment do presidente, assumiu interinamente o papel de Chefe de Estado em 2 de outubro de 1992 e o papel de Presidente da República em 29 de dezembro de 1992.
 
Foi em seu governo que foi realizado um plebiscito sobre a forma de governo do Brasil, que deveria ter sido feita há 104 anos. O resultado foi a permanência daRepública Presidencialista no Brasil. Durante sua incumbência, foi idealizado o Plano Real, elaborado pelo Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso.
 
Opondo-se fortemente a seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso, Itamarcogitou candidatar-se a Presidente em 1998 e 2002, mas não prosseguiu com a idéia e elegeu-se facilmente Governador de Minas Gerais em 1998. Em 2002, apoiou a candidatura de Luís Inácio Lula da Silva e opôs à candidatura de José Serra, candidato apoiado por Fernando Henrique.
 
Não tentou reeleição no estado de Minas Gerais. Lançou-se pré-candidato à Presidência pelo PMDB em 2006, mas perdeu para Anthony Garotinho, tentando então para o Senado Federal, perdendo a candidatura para Newton Cardoso. Em maio de 2009, filiou-se ao Partido Popular Socialista (PPS).
 
Origem e Formação
 
Filho de Augusto César Stiebler Franco (falecido pouco antes do nascimento deItamar Franco) e Itália Cautiero.
 
Itamar Franco nasceu a bordo de um navio de cabotagem, um Ita da Companhia Nacional de Navegação Costeira, no Oceano Atlântico entre o Rio de Janeiro e Salvador. O registro civil de seu nascimento foi feito na capital baiana, onde sua mãe viúva encontraria abrigo na casa de seu tio.
 
Sua família era de Juiz de Fora, onde cresceu e se formou Engenheiro Civil em 1955, graduado na Escola de Engenharia de Juiz de Fora. É oficial da Reserva R/2 do Exército Brasileiro pelo NPOR de Juiz de Fora. Ingressou na carreira política em 1955, quando filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
 
Vida Pública Antes da Presidência
 
Itamar entrou na política em meados dos anos 50 nas fileiras do PTB. Foi candidato a vereador de Juiz de Fora em 1958 e a vice-prefeito dessa cidade em 1962, não obtendo sucesso em ambas as ocasiões.
 
Com o advento do regime ditatorial no país em 1964, e a subsequente instalação no país do Bipartidarismo, Itamar se filia ao MDB, e se candidatando a prefeitura de sua cidade nas eleições seguintes, obtendo sucesso. Foi prefeito de Juiz de Fora de 1967 a 1971. Em novembro de 1972, Itamar é eleito Prefeito de Juiz de Fora pela segunda vez. Em 1974, ele renunciou ao cargo de prefeito para concorrer, com sucesso, ao Senado Federal como representante de Minas Gerais.
 
Eleito senador, rapidamente, ele ganhou influência no MDB, o partido de oposição ao Regime Militar que governou o Brasil de 1964 a 1985, sendo eleito vice-líder do MDB e, portanto, da oposição, por duas vezes, em 1976 e em 1977.
 
No início da década de 1980, o Pluripartidarismo é restabelecido no país, e Itamarse filia então ao PMDB (sucessor do MDB). Em 1982 Itamar é reeleito senador na chapa de Tancredo Neves, eleito governador de Minas Gerais.
 
Durante seu mandato, Itamar foi um ativo defensor da campanha das Diretas Já. Com a não aprovação da Emenda Dante de Oliveira, uma eleição presidencial indireta teve que ser feita. No Colégio Eleitoral reunido para a eleição presidencial,Itamar votou no candidato oposicionista Tancredo Neves.
 
Querendo ser candidato ao governo do estado de Minas Gerais, e encontrando resistências ao seu nome dentro do PMDB, Itamar deixa a legenda e se filia ao PL sendo então candidato, em 1986, ao governo estadual mineiro por essa legenda, porém não obtém sucesso e é derrotado justamente pelo candidato do PMDB,Newton Cardoso por uma diferença de 1% dos votos. Com a derrota, Itamar volta ao Senado para terminar o seu mandato que iria até 1990.
 
Atuação na Assembleia Constituinte
 
Voltando à atividade parlamentar, Itamar participou dos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, iniciados em 1º de fevereiro de 1987.
 
Como Líder do PL no Senado, nas principais votações da Constituinte.
 
Foi a Favor:
 
- Rompimento das relações do Brasil com países que desenvolvessem uma política de discriminação racial;
 
- Estabelecimento do Mandado de Segurança Coletivo;
 
- Remuneração de 50% superior para o trabalho extra;
 
- Jornada semanal de 40 horas;
 
- Turno ininterrupto de seis horas;
 
- Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço;
 
- Unicidade sindical;
 
- Soberania popular;
 
- Nacionalização do subsolo;
 
- Estatização do sistema financeiro;
 
- Limitação do pagamento dos encargos da dívida externa;
 
- Criação de um fundo de apoio à reforma agrária.
 
Foi Contra:
 
- Pena de morte;
 
- Presidencialismo;
 
- Prorrogação do mandato do presidente José Sarney.
 
Eleições Presidenciais de 1989
 
Em 1989, o então governador de Alagoas, Fernando Collor, resolve se candidatar a Presidência da República, nas primeiras eleições diretas para esse cargo no país desde 1960 e querendo compor uma chapa com um político da Região Sudeste, convida Itamar para ser vice. Aceitando o convite, Itamar deixa o PL, trocando-o pelo pequeno Partido da Reconstrução Nacional (PRN), para ser então candidato a Vice-presidência na chapa de Fernando Collor de Mello à Presidência da República.
 
Apresentando-se como opositor radical ao presidente José Sarney e defendendo um programa econômico modernizador e liberal, Collor é eleito Presidente e Itamar Franco Vice-Presidente da República, tomando posse em 15 de março de 1990.
 
Na Vice-presidência da República
 
Empossado o novo governo, Itamar logo foi se afastando de Collor, divergindo de importantes aspectos da política econômico-financeira adotada pelo novo governo. Criticou publicamente o processo de privatizações e a aplicação dos fundos resultantes da venda das companhias estatais, que para ele, deveriam ser usados na área social.
 
Após a reforma ministerial de abril de 1992 em que ex-colaboradores do regime militar, como Célio Borja, Pratini de Moraes e Ângelo Calmon de Sá entraram no governo, Itamar desligou-se do PRN em 5 de maio de 1992.
 
O desencadeamento de uma sucessão de denúncias de corrupção contra o Governo Collor e do início de uma campanha pelo seu Impeachment, levou Itamara acentuar publicamente suas diferenças em relação ao presidente.
 
Em 29 de setembro de 1992 a Câmara dos Deputados decidiu por ampla maioria autorizar a abertura de um processo de Impeachment do presidente. Neste mesmo dia, Itamar assume interinamente a presidência até que o titular fosse julgado pelo Senado Federal.
 
Não houve solenidade de posse, que foi bem recebido pela população. Ao assumir, propôs uma política de entendimento nacional.
 
Na Presidência da República
 
Em 1992, Collor foi acusado de corrupção e sofreu um processo de Impeachment pelo Congresso Nacional e se afasta do governo.
 
Itamar assume interinamente a presidência em 2 de outubro de 1992, sendo formalmente aclamado presidente em 29 de dezembro de 1992, quando Collor renuncia ao cargo.
 
Brasil estava no meio de uma grave crise econômica, com a inflação chegando a 1100% em 1992, e alcançado quase 2500% no ano seguinte. Itamar trocou de ministros da economia várias vezes, até que Fernando Henrique Cardoso assumisse o Ministério da Fazenda.
 
Plebiscito de 1993
 
Em Abril de 1993, cumprindo com o previsto na Constituição de 1988, o governo realiza um plebiscito para a escolha da forma e do sistema de governo no Brasil. Quase 30% dos votantes não compareceram ao plebiscito ou anularam o voto. Dos que comparecem às urnas, 66% votaram a favor da República, contra 10% favoráveis à Monarquia. O Presidencialismo recebeu cerca de 55% dos votos, ao passo que o Parlamentarismo obteve 25% dos votos. Em função dos resultados, foi mantido o Regime Republicano e Presidencialista.
 
Plano Real
 
Em fevereiro de 1994, o Governo Itamar Franco lançou o Plano Real, elaborado pelo Ministério da Fazenda a partir de idealização do economista Edmar Bacha, que estabilizou a economia e acabou com a crise hiperinflacionária.
 
Outras Realizações
 
presidente Itamar Franco fez os primeiros projetos de combate à miséria ao lado do sociólogo Betinho. Um homem sério e correto em tomar decisões, o Governo de Itamar Franco talvez seja o único da historia republicana livre de escândalos de corrupção. Em 1995 apoia o então candidato Fernando Henrique Cardoso que sai vitorioso nas urnas. Além de garantir a democracia, Itamar Franco terminou o seu governo com 84% de aprovação popular.
 
Depois da Presidência
 
Itamar Franco foi o primeiro Presidente da República desde Arthur Bernardes a eleger o seu sucessor. Com a vitória de seu candidato, Fernando Henrique Cardoso, Itamar foi nomeado embaixador brasileiro em Portugal e, posteriormente, embaixador brasileiro junto à Organização dos Estados Americanos (OEA) em Washington, Estados Unidos.
 
No entanto, Itamar logo se tornou um crítico do Governo Fernando Henrique por discordar de sua política econômica. Além disso, Itamar pretendia se candidatar àpresidência novamente nas eleições de 1998, porém viu seus planos serem desfeitos quando o então presidente mudou a Constituição para tentar se reeleger para um 2° mandato consecutivo. Mesmo com essa nova mudança nas normas eleitorais, Itamar tenta se candidatar a presidência, mas não consegue obter a indicação do PMDB em uma ação creditada à enorme pressão exercida pelo então presidente que não gostaria de ter Itamar como adversário. Esse foi mais um dos motivos apontados para o rompimento de Itamar com Fernando Henrique Cardoso.  
 
Sem a indicação para a presidênciaItamar se candidata então ao governo deMinas Gerais obtendo a vitória contra o então governador Eduardo Azeredo(PSDB), apoiado por Fernando Henrique Cardoso.
 
Governo de Minas Gerais
 
Itamar Franco foi eleito Governador de Minas Gerais em 1998 pelo PMDB. Governou Minas Gerais de 1999 a 2003, e não conseguiu a indicação do PMDB para se candidatar à Presidência da República em 2002. Naquela oportunidade, a convenção nacional do PMDB optou por uma coligação com o PSDB, lançando a então deputada federal Rita Camata (Espírito Santo) a Vice-presidente na chapa encabeçada por José Serra.
 
Assim que tomou posse, Itamar Franco decretou a moratória do estado de Minas Gerais. Entre outros aspectos, o governador alegava a necessidade de se empreender uma auditoria na dívida estadual que, entre outros pontos, era atrelada a uma taxa de juros de 7,5% ao ano, enquanto estados como São Paulonegociaram suas dívidas a uma taxa de 6%. Tentou, com um conjunto de ações na área financeira, reverter uma situação herdada do governo anterior, na qual "as despesas apresentavam crescimento mais acelerado que as receitas tributárias e encontravam-se concentradas em funções de baixa capacidade distributiva, comprometendo a promoção de um processo de desenvolvimento socialmente justo".
 
Esta atitude polêmica levou Itamar a ser acusado pelo presidente do Banco Central do Brasil, Armínio Fraga de agir contra a estabilidade de regras necessária à atração de investimentos estrangeiros.
 
Em que pese essa ação inicial, foi em seu governo que a dívida mineira foi equacionada e começou a ser quitada.
 
Retomou judicialmente o controle acionário da estatal Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), parcialmente vendida pelo governador anterior Eduardo Azeredo, o qual conseguiu fechar as contas estaduais apenas em seus dois últimos anos de governo desfazendo-se de parte do patrimônio público mineiro, que foi privatizado em um processo de reorganização das estatais mineiras que estaria na gênese do chamado Esquema Marcos Valério, cuja "origem dos recursos" seriam "as empresas públicas de Minas Gerais". A CEMIG hoje se tornou uma das maiores empresas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica do Brasil e do mundo, sendo uma das que mais cresce em seu seguimento.
 
Itamar também se insurgiu contra a privatização da empresa energética Furnas, aclamando o povo mineiro e brasileiro para juntos, impedissem que mais um patrimônio do brasileiro fosse privatizado. Na ocasião, Itamar mobilizou a Policia Militar de Minas Gerais em umas das principais usinas da empresa, a Usina Hidrelétrica de Furnas, em São José da Barra (MG), ameaçando explodir a referida usina caso Furnas fosse privatizada. Apesar desta postura ter sido muito criticada,Itamar conseguiu seu objetivo e não deixou que Furnas fosse privatizada. Com a incorporação das subsidiarias da Eletrobras, Furnas passou a se chamar Eletrobras Furnas, sendo hoje a estatal Eletrobras a maior empresa do Brasil de geração e transmissão de energia elétrica e uma das maiores do mundo.
 
A recomposição do setor público em bases burocráticas, passando essencialmente pela valorização do servidor público, pelo reaparelhamento das principais agências de ação estatal e pelo ajuste fiscal, marcou a gestão Itamar Franco, conforme analisam Wladimir Rodrigues Dias e Roberto Sorbilli Filho, segundo os quais não houve grandes inovações em seu governo, mas uma importante organização da administração pública, desmantelada por seu antecessor.
 
No âmbito político, Itamar Franco se destacou pela realização de uma política centrada nos grandes temas. A composição política de seu governo, de feição centro-esquerdista, chegou a ter participação de PMDB, PT, PDT, PSB, PCdoB,PTB, Partido Progressista Brasileiro (PPB) e PL, dentre outros partidos. Ainda assim, pode-se dizer que governou sem os partidos e sem os políticos.
 
Itamar se opôs a atividades típicas da política tradicional, como as vinculadas ao clientelismo político. Extinguiu as subvenções sociais distribuídas por deputados e não negociou emendas parlamentares, deixando de exercer a habitual dominação que o Poder Executivo exerce sobre o Poder Legislativo. Em décadas, foi o governador com o maior número de projetos rejeitados na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, retaliado pelo rompimento com o pacto clientelista.
 
Terminando seu mandato no governo de Minas Gerais ao fim de 2002, Itamarresolve não se candidatar a reeleição e apoia as campanhas de Aécio Neves(PSDB) para o Governo do Estado e de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
 
Itamar ajuda a eleger Aécio Neves, e com a vitória de Lula no plano nacional é nomeado embaixador brasileiro na Itália até deixar voluntariamente o cargo em 2005.
 
Embora na memória da maioria permaneça um governador mais atento aos problemas nacionais e a uma eventual candidatura à Presidência da República, foi em seu governo que se reorganizaram as finanças e a administração estadual, possibilitando ao governador seguinte, Aécio Neves, eleito com seu apoio, implantar o chamado Choque de Gestão.
 
Últimos Anos
 
Em 2006, tentou se candidatar a Presidente da República pelo PMDB, competindo pela indicação do partido com Anthony Garotinho, o ex-governador do Rio de Janeiro. Porém, no dia 22 de maio, anunciou a sua desistência e a sua intenção de disputar uma vaga no Senado Federal.
 
Acabou perdendo a indicação do PMDB de Minas Gerais para o Senado Federal para Newton Cardoso (líder das pesquisas no início, mas que sofreu uma derrota às vésperas das eleições). Itamar anunciou, em 2006, o seu apoio à candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República.
 
Aliado de Aécio Neves desde 2002, foi conselheiro do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Em maio de 2009, anunciou sua filiação ao Partido Popular Socialista (PPS), o que alimentou especulações sobre uma possível candidatura àPresidência da República ou ao Senado Federal. Em 27 de janeiro de 2007, anunciou sua pré-candidatura a senador, disputando uma das duas vagas nas eleições deste ano, apoiando Aécio Neves como candidato à outra vaga. O candidato a primeiro suplente será o atual presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella doPDT, e a segunda suplente, Elaine Matozinhos, do PTB.
 
Nas eleições de 3 de outubro de 2010, foi eleito senador pelo estado de Minas Gerais, derrotando Fernando Pimentel do PT.
 
Morte
 
Em 21 de maio de 2011, foi diagnosticado com Leucemia. Alguns dias depois, se licenciou do Senado Federal a fim de tratar-se da doença no Hospital Albert Einstein. No dia 27 de junho, um boletim médico do hospital divulgou que sua situação teria se agravado em virtude de uma Pneumonia que o levou à UTI.

Itamar faleceu na manhã do dia 2 de julho de 2011. O corpo do ex-Presidente foi cremado e as cinzas ficarão no jazigo da família em Juiz de Fora.