REALISMO - MANUEL ANTONIO DE ALMEIDA

MANUEL ANTONIO DE ALMEIDA

* 1831 – 17/11 – Rio de Janeiro

+ 1861 – naufrágio do navio Hermes, no litoral fluminense

VIDA

1852/3 – de 26.6. a 31.7 – publicou em capítulos no Correio Mercantil no Suplemento a Pacotilha os capítulos de Memórias de um Sargento de Milícias, despertando interesse nos leitores mas não nos homens de Letras.

1854 – publica o primeiro volume

1855 – publica o segundo volume

- forma-se em Medicina

- nomeado administrador da Tipografia Nacional, conhecendo Machado de Assis que é ajudado por ele (1857).

- a história do romance foi narrada por um companheiro de tipografia de Manuel Antonio de Almeida.

CRÍTICA

1 – é o precursor do Romance Urbano no Brasil

2 – humorismo imparcial e mesmo amoral

3 – estilo coloquial, sem banalidade

4 - tom direto

5 – realismo arcaico e não realismo antecipado

6 – inspiração no romance picaresco

7 - reconstitui a paisagem do Rio de Janeiro do começo do século XIX no tempo de D. João VI

8 – sua obra não pode ser considerada realista no sentido de “Escola Realista”, definida por Flaubert em 1857, porque está ausente a atitude crítica, de análise em face aos valores da burguesia

9 - seu realismo é genérico, realismo como oposição às atitudes subjetivas

10 – na verdade foi precursor do Realismo – autor de transição

11 – tornou-se famoso como romancista com uma só obra “As Memórias de um Sargento de Milícias"

OBRAS

Memórias de um Sargento de Milícias, romance – obra prima

Dois Amores – drama

Traduções: Gondica, o Rei dos Mendigos

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