Souza Aguiar
proxy?url=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F-Otsu2TKXcDs%2FUnvWMDHLA2I%2FAAAAAAAAnh4%2FMBbg83_BVbw%2Fs320%2FFRANCISCO%2BMARCELINO%2BDE%2BSOUZA%2BAGUIAR12.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*
FRANCISCO MARCELINO DE SOUZA AGUIAR
(80 anos)
Engenheiro e Político
* Salvador, BA (02/06/1855)
+ Rio de Janeiro, RJ (10/11/1935) - GEMEOS
 
Francisco Marcelino de Souza Aguiar foi um engenheiro e político brasileiro. Foi prefeito do Distrito Federal (cidade do Rio de Janeiro) entre 1906 e 1909, nomeado pelo presidente Afonso Pena.
 
Filho do major do exército e ex-presidente da província do Maranhão Francisco Primo de Sousa Aguiar e de Johanna Maria Freund, austríaca, nasceu na capital da Bahia, e ficou órfão de pai aos 13 anos de idade. Em 1869 ingressou na Escola Militar, como cadete. Tornou-se alferes-aluno em 1874, concluiu o curso de engenharia em 1876.
 
Foi prefeito do então Distrito Federal (Rio de Janeiro), de 16/11/1906 a 23/07/1909. Reformou-se no posto de marechal em 1911.
 
Souza Aguiar assumiu, em 1877, o cargo de instrutor-geral da Escola de Tiro de Campo Grande, no qual permaneceu até ser transferido para o Rio Grande do Sul em 1879, onde demarcou as fronteiras brasileiras como o Uruguai, no período de 1880 a 1888.
 
Assumiu o cargo de secretário do ministro da Guerra em 1892, até integrar, no mesmo ano, a comissão que representou o Brasil em Chicago. Antes de partir, a pedido do então vice-presidente Floriano Peixoto, em poucos dias projetou o Hospital Central do Exército.
 
Em 1893, assumiu o cargo de diretor-geral dos Telégrafos. Em 1896, tornou-se comandante da Escola Militar do Rio Grande do Sul e, em 1897, comandante do Corpo de Bombeiros, na capital da República, quando projetou o quartel central, cuja construção foi iniciada no ano seguinte. Foi promovido a general-de-brigada em 1904.
 
No ano seguinte, foi presidente da Comissão da Exposição do Brasil em Saint Louis; enquanto se encontrava nos Estados Unidos, incumbido pelo ministro do Interior, projetou o edifício da Biblioteca Nacional. A pedido do ministro da Fazenda, estudou a fabricação de cédulas para implantação dos serviços da Casa da Moeda e, por solicitação do ministro da Guerra, estudou o sistema estadunidense de fabrico da pólvora sem fumaça. Na Exposição, obteve o Grande Prêmio de Arquitetura com o projeto do Palácio Monroe.
 
No retorno ao Brasil, foi encarregado da construção do edifício da Biblioteca Nacional e do Palácio Monroe.
 
proxy?url=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F-qI0z8zRp6Cg%2FUnvWtf33mDI%2FAAAAAAAAniA%2FdRfiv5qNiRs%2Fs1600%2FFRANCISCO%2BMARCELINO%2BDE%2BSOUZA%2BAGUIAR%2B3.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*
 
Morte
 
Souza Aguiar morreu em sua residência, na Rua Paiçandu, nº 222, na cidade do Rio de Janeiro, às 13:00 hs do dia 10/11/1935. Deixou viúva Maria Gabriela de Souza Aguiar e os filhos: Gabriel de Souza Aguiar, engenheiro-chefe da Diretoria de Engenharia da prefeitura do Rio de Janeiro; Miguel de Souza Aguiar, engenheiro da Companhia Mecânica e Importadora de São Paulo; Louis de Souza Aguiar, médico; capitão Rafael de Souza AguiarGeny, casada com Domecq de Barros;América, casada com Eugenio Lefki; e a religiosa Maria Angelina do Colégio Sion de Petrópolis. No enterro, a família dispensou as honras militares a que o marechal tinha direito, mas aceitou a oferta do prefeito Pedro Ernesto de a prefeitura arcar com as despesas do enterro, no Cemitério São João Batista, o qual decretou luto oficial de três dias.
 
Alguns Projetos
 
  • Palácio Monroe
    Biblioteca Nacional
    Pavilhão Mourisco
    Quartel Central do Corpo de Bombeiros
    Palácio da Prefeitura
    Escolas Menezes Vieira, Macaúbas, Barth, Afonso Pena e Deodoro
    Posto Central de Assistência da Praça da República, atual Hospital Sousa Aguiar
    Hospital Central do Exército
    Casas para operários na Avenida Salvador de Sá e no Becco do Rio
    Mercado Municipal
    Mercado das Flores
    Edifício da Superintendência da Limpeza Urbana
    Oficinas da Superintendência da Limpeza Urbana