ERNESTO SIMÕES DA SILVA FREITAS FILHO
(71 anos)
Político, Jornalista e Empresário
* Cachoeira, BA (04/10/1886)
+ Rio de Janeiro, RJ (24/11/1957)-LIBRA
Ernesto Simões da Silva Freitas Filho, mais conhecido como Simões Filho foi um político, jornalista e empresário brasileiro, ex-Ministro da Educação, fundador do jornal A Tarde e em cuja homenagem foi batizado o município baiano de Simões Filho.
Filho do coronel Ernesto Simões da Silva Freitas e de Emília Rosa Simões da Silva Freitas, Simões Filho nasceu em Cachoeira em 4 de outubro de 1886.
Foi aluno do tradicional Ginásio Bahiano, instituição por onde passaram outros grandes nomes da História da Bahia, como o poeta Castro Alves e Ruy Barbosa, de quem Simões Filho se tornaria um grande admirador e defensor das suas candidaturas à Presidência do Brasil.
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Livre de Direito, um local de produção intelectual efervescente, Simões Filho casou-se com Helena Guimarães Cerne, com quem teve os filhos Regina Simões de Mello Leitão, atual presidente do Grupo A Tarde; Renato Simões, advogado, empresário e atual superintendente do Grupo A Tarde; e Vera Simões Bainville, colunista de A Tarde.
A vocação de Simões Filho para o jornalismo começou ainda no curso preparatório no Ginásio Bahiano, onde fundou, com outros colegas, um jornalzinho estudantil chamado O Carrasco.
Aos 18 anos, Simões Filho criou O Papão, uma revista literária que aliava a circulação da informação sobre o cotidiano baiano com muito humor. Em seguida,Simões Filho fundou A Tarde. O jornal já surgiu trazendo conceitos inovadores, como anúncios classificados, realização de campanhas editoriais que defendiam questões de interesse da Bahia, uso de clichês, além do investimento em novas tecnologias de impressão. Isto fez com que rapidamente A Tarde se tornasse líder do mercado baiano de informação.
Foi aluno do tradicional Ginásio Bahiano, instituição por onde passaram outros grandes nomes da História da Bahia, como o poeta Castro Alves e Ruy Barbosa, de quem Simões Filho se tornaria um grande admirador e defensor das suas candidaturas à Presidência do Brasil.
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Livre de Direito, um local de produção intelectual efervescente, Simões Filho casou-se com Helena Guimarães Cerne, com quem teve os filhos Regina Simões de Mello Leitão, atual presidente do Grupo A Tarde; Renato Simões, advogado, empresário e atual superintendente do Grupo A Tarde; e Vera Simões Bainville, colunista de A Tarde.
A vocação de Simões Filho para o jornalismo começou ainda no curso preparatório no Ginásio Bahiano, onde fundou, com outros colegas, um jornalzinho estudantil chamado O Carrasco.
Aos 18 anos, Simões Filho criou O Papão, uma revista literária que aliava a circulação da informação sobre o cotidiano baiano com muito humor. Em seguida,Simões Filho fundou A Tarde. O jornal já surgiu trazendo conceitos inovadores, como anúncios classificados, realização de campanhas editoriais que defendiam questões de interesse da Bahia, uso de clichês, além do investimento em novas tecnologias de impressão. Isto fez com que rapidamente A Tarde se tornasse líder do mercado baiano de informação.
Dinamismo
Sem descuidar de modernizar e dar cada vez mais qualidade ao seu jornal,Simões Filho participava ativamente da vida política nacional. Foi deputado estadual, deputado federal, líder da bancada da Bahia e ministro da Educação e Saúde (1951-1953) no segundo governo de Getúlio Vargas.
Durante o turbulento período que foi da Revolução de 1930 ao chamado Estado Novo, Simões Filho foi um defensor incansável da autonomia da Bahia. Sua posição o colocou como forte opositor aos interventores nomeados por Getúlio Vargas para assumir o governo baiano, afinal o Estado estava sob a intervenção do poder federal.
Por conta dos seus freqüentes protestos, Simões Filho foi perseguido, inclusive tendo de passar períodos fora do Brasil. Um dos mais dolorosos desafios desta fase foi a censura ao seu jornal. A Tarde chegou a ficar, em 1934, nove dias sem circular por conta da censura determinada por Juracy Magalhães.
Em 1946, Simões Filho apoiou a candidatura vitoriosa de Octávio Mangabeira. Após quatro anos, foi a vez de dar seu apoio a Lauro de Freitas, que enfrentou Juracy Magalhães.
No entanto, Lauro de Freitas morreu em um acidente de avião durante a campanha. Seu substituto, Régis Pacheco, venceu. Simões Filho tornou-se ministro da Educação e Saúde do governo de Getúlio Vargas por indicação do governador da Bahia.
A sua passagem pelo ministério foi curta, mas brilhante. Apesar de indicado para concorrer à sucessão de Régis Pacheco, Simões Filho não aceitou o convite por divergir do grupo do governador antes mesmo da apresentação do seu nome na convenção do Partido Social Democrático (PSD). Mas, por solidariedade ao seu grande amigo, o professor Pedro Calmon, escolhido candidato ao governo, resolveu apoiar o grupo.
Durante o turbulento período que foi da Revolução de 1930 ao chamado Estado Novo, Simões Filho foi um defensor incansável da autonomia da Bahia. Sua posição o colocou como forte opositor aos interventores nomeados por Getúlio Vargas para assumir o governo baiano, afinal o Estado estava sob a intervenção do poder federal.
Por conta dos seus freqüentes protestos, Simões Filho foi perseguido, inclusive tendo de passar períodos fora do Brasil. Um dos mais dolorosos desafios desta fase foi a censura ao seu jornal. A Tarde chegou a ficar, em 1934, nove dias sem circular por conta da censura determinada por Juracy Magalhães.
Em 1946, Simões Filho apoiou a candidatura vitoriosa de Octávio Mangabeira. Após quatro anos, foi a vez de dar seu apoio a Lauro de Freitas, que enfrentou Juracy Magalhães.
No entanto, Lauro de Freitas morreu em um acidente de avião durante a campanha. Seu substituto, Régis Pacheco, venceu. Simões Filho tornou-se ministro da Educação e Saúde do governo de Getúlio Vargas por indicação do governador da Bahia.
A sua passagem pelo ministério foi curta, mas brilhante. Apesar de indicado para concorrer à sucessão de Régis Pacheco, Simões Filho não aceitou o convite por divergir do grupo do governador antes mesmo da apresentação do seu nome na convenção do Partido Social Democrático (PSD). Mas, por solidariedade ao seu grande amigo, o professor Pedro Calmon, escolhido candidato ao governo, resolveu apoiar o grupo.
No dia 24 de novembro de 1957, Simões Filho morreu no Rio de Janeiro. O local escolhido para o seu sepultamento foi a capital da Bahia, palco maior das suas grandes lutas.