Irmãos

Erguerei no patamar mais alto,

Os meus piores dias.

Blindou suas ilusões

Como se fosse um mágico.

E as solidões

como encarnasse Mozart.

Estacionou a mente

por alguns minutos

Pra visitar alí,

Os seus lugares fracos.

Entrou pelo metro,

Pra descer no Catete,

Brindou com um Chatô,

Como se fosse um Pérgola.

Viu um violão

Tocar com o coração,

As notas mais bonitas

Que eu já ouvi.

E ao mesmo tempo,

O chão dos meus pés sair,

Como se fosse trevas...

Jurou pra sua Avó

Ainda menino,

Que ganhava o mundo,

Mas voltou marcado.

Irmão do Neto de Martin Cerere,

Não viveria um dia

Sem poder sonhar.

A vida me machuca

E me entristece o verso,

Quando lembro

Da infância simples e bela:

-"Cadico" , Cachucho, Pururuca,

Dudu e "Celso".

Edmilson Cunha
Enviado por Edmilson Cunha em 25/06/2014
Código do texto: T4857946
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