Nenê
LÍVIO BENVENUTTI JÚNIOR
(65 anos)
Cantor, Baixista e Produtor Musical
* São Paulo, SP (10/04/1947)
* São Paulo, SP (10/04/1947)
+ São Paulo, SP (30/01/2013) - ARIES
Nenê começou a carreira aos 12 anos de idade como baterista da banda The Rebels. Na década de 1960 chegou a fazer parte de um grupo cover dos Beatles até entrar na banda Os Incríveis, que fez parte da Jovem Guarda.
Os Incríveis foi formado em 1962, mesmo ano dos Beatles, com o nome The Clevers. No início da carreira, por problemas legais com o empresário, a banda foi obrigada a mudar o nome, e optou por Os Incríveis, aproveitando o recall obtido com o sucesso do LP "Os incríveis The Clevers". É desse período o sucesso "O Milionário", uma das mais executadas na época. Tinha Mingo, Risonho, Manito,Netinho e Neno no baixo. Nenê, que já tocava desde os 12 anos, entrou no lugar de Neno em 1966.
Morreram Mingo, Manito e Nenê. Netinho teve um câncer nas cordas vocais em 1995, mas se recuperou. A banda fez um sucesso absurdo no final dos anos 1960 e no começo dos anos 1970 com versões, como a de "Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones", sucesso do italiano Gianni Morandi.
Na TV Tupi, Nenê tocou ao lado de Raul Seixas em uma apresentação em um garimpo do Pará, em 1985. Também tocou com Elis Regina e Roberto Carlos. Entre diversos projetos, nos últimos anos, atuava como produtor musical.
Com Renato e Seus Blue Caps, o grupo Os Incríveis foi pioneiro da primeira geração do rock nacional no quesito entretenimento, assim como Os Mutantes no âmbito da invenção. Foi o primeiro grupo brasileiro a ter um programa de TV próprio, o primeiro a ter um filme de longa-metragem, o primeiro a fazer turnê internacional, o primeiro a lançar um disco exclusivo para o mercado latino-americano, "Los Increíbles" (CBS da Argentina). Eles também foram responsáveis por gravar um hino nacionalista, "Eu Te Amo, Meu Brasil", de Dom e Ravel, que foi adotado pela ditadura militar e os fez muito criticados pelas esquerdas.
Os Incríveis foi formado em 1962, mesmo ano dos Beatles, com o nome The Clevers. No início da carreira, por problemas legais com o empresário, a banda foi obrigada a mudar o nome, e optou por Os Incríveis, aproveitando o recall obtido com o sucesso do LP "Os incríveis The Clevers". É desse período o sucesso "O Milionário", uma das mais executadas na época. Tinha Mingo, Risonho, Manito,Netinho e Neno no baixo. Nenê, que já tocava desde os 12 anos, entrou no lugar de Neno em 1966.
Morreram Mingo, Manito e Nenê. Netinho teve um câncer nas cordas vocais em 1995, mas se recuperou. A banda fez um sucesso absurdo no final dos anos 1960 e no começo dos anos 1970 com versões, como a de "Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones", sucesso do italiano Gianni Morandi.
Na TV Tupi, Nenê tocou ao lado de Raul Seixas em uma apresentação em um garimpo do Pará, em 1985. Também tocou com Elis Regina e Roberto Carlos. Entre diversos projetos, nos últimos anos, atuava como produtor musical.
Com Renato e Seus Blue Caps, o grupo Os Incríveis foi pioneiro da primeira geração do rock nacional no quesito entretenimento, assim como Os Mutantes no âmbito da invenção. Foi o primeiro grupo brasileiro a ter um programa de TV próprio, o primeiro a ter um filme de longa-metragem, o primeiro a fazer turnê internacional, o primeiro a lançar um disco exclusivo para o mercado latino-americano, "Los Increíbles" (CBS da Argentina). Eles também foram responsáveis por gravar um hino nacionalista, "Eu Te Amo, Meu Brasil", de Dom e Ravel, que foi adotado pela ditadura militar e os fez muito criticados pelas esquerdas.
"Na imprensa escrita saiu matéria criticando a gente, enquanto no rádio foi primeiro lugar no Brasil inteiro. O pessoal da imprensa interpretou como se a gente estivesse puxando o saco dos milicos."
(Nenê)
Segundo ele, a banda achava que a música era uma bonita homenagem ao Brasil, mas seu tom ufanista foi aproveitado pela ditadura. O grupo ficou entre dois fogos.
"E daí nós soubemos mais tarde, muito mais tarde, que os nossos nomes estavam lá no SNI, porque eles estavam querendo fazer coma gente o que a rainha havia feito com os Beatles. Porque, na subida do Médici ao Palácio, rolava metade do Hino Nacional e depois a banda engrenava em Eu Te Amo, Meu Brasil. Eles se aproveitaram pra cacete disso."
(Nenê)
O grupo se separou em 1972, para depois reunir-se novamente em 1982 e continuar tocando até os dias de hoje.
Em 2009, Nenê lançou o livro de memórias "Os Incríveis Anos 60 e 70... e Eu Estava Lá", com histórias dos primeiros anos do rock nacional.
"Eu tô profundamente chateado. É um pouco da nossa história que morre", disse o cantor Jerry Adriani."Perdi um amigo, um cara ótimo, engraçado, fantástico contrabaixista. Fisicamente, é como se morresse um pouco da gente."
Morte
Lívio Benvenutti Jr., o Nenê, morreu na manhã de quarta-feira, 30/01/2013 em São Paulo, SP, aos 65 anos. Nenê foi diagnosticado com câncer de pulmão em outubro de 2012. Estava internado no Hospital Sancta Maggiore e foi velado no Hospital Beneficência Portuguesa.