Carolina Reston
Ana Carolina Reston Macan ficou nacionalmente conhecida por ocasião de sua morte, por complicações decorrentes da anorexia.
Nascida em Jundiaí numa família de classe média, ela sonhava em ser modelo desde criança: por sorte (ou azar), ela venceu um concurso realizado no interior. Pouco depois foi descoberta por uma olheira de agência e, logo, começou a"modelar". Tinha, então, 13 anos. "Só a deixei viajar para o exterior sem eu ir junto depois dos 17 anos. O que eu podia fazer? Não tinha dinheiro para pagar a minha passagem", conta a mãe, Míriam Reston.
Com 1,70 metro ela pesava 46 quilos, e ainda assim tomava remédios para emagrecer. Chegou a pesar 42 quilos.
Após tratamento com psicólogo, ela voltou a pesar 46 kg. Embora continuasse o tratamento, sua anorexia persistiu, fazendo com que Ana Carolina fosse internada em 25/10/2006, com um quadro de insuficiência renal. Carolina estava tão debilitada por causa de uma anorexia nervosa que sua pressão arterial despencou, ela passou a ter dificuldade de respirar e seu quadro geral evoluiu para uma infecção generalizada e morte.
Quando morreu, a modelo pesava 40 kg. Seu Índice de Massa Corporal (IMC) era de apenas 13,52, quando o ideal é 18,5, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Seu corpo foi enterrado no cemitério de Pirapora do Bom Jesus, na Grande São Paulo.
Nos últimos tempos, a modelo vomitava o pouco que comia. Quando se pergunta o que, exatamente, ela comia, a resposta de sua prima, Geise Strauss, é: "Ela gostava muito de maçã. Adorava tomates também!".
Difícil viver só disso, especialmente se ainda se tem de complementar o orçamento fazendo um bico à noite como promoter de boate, distribuindo panfletos para atrair frequentadores. "O que ela mais queria era me ajudar", conta Míriam Reston, a mãe, que lutava também, na época, com um recém diagnóstico do marido doente de Mal de Alzheimer.
De acordo com o namorado de Carolina Reston, o também modelo Bruno Setti, a menina costumava dizer: "Passo por isso (distribuir folhetos) para ajudar minha mãe!". Para a mãe de Bruno Setti, Viviane Setti, todas as modelos deveriam ser alertadas, pelas agências, do perigo da anorexia. "Uma empreiteira não se responsabiliza pelo empregado da obra que trabalha sem capacete?", comparou.
Viviane Setti explicou que não se trata de uma campanha contra as agências, mas a favor das modelos em uma tragédia recorrente. "Não há nada de glamouroso em um fim assim!".
Ana Carolina Reston Macan ficou nacionalmente conhecida por ocasião de sua morte, por complicações decorrentes da anorexia.
Nascida em Jundiaí numa família de classe média, ela sonhava em ser modelo desde criança: por sorte (ou azar), ela venceu um concurso realizado no interior. Pouco depois foi descoberta por uma olheira de agência e, logo, começou a"modelar". Tinha, então, 13 anos. "Só a deixei viajar para o exterior sem eu ir junto depois dos 17 anos. O que eu podia fazer? Não tinha dinheiro para pagar a minha passagem", conta a mãe, Míriam Reston.
Com 1,70 metro ela pesava 46 quilos, e ainda assim tomava remédios para emagrecer. Chegou a pesar 42 quilos.
Após tratamento com psicólogo, ela voltou a pesar 46 kg. Embora continuasse o tratamento, sua anorexia persistiu, fazendo com que Ana Carolina fosse internada em 25/10/2006, com um quadro de insuficiência renal. Carolina estava tão debilitada por causa de uma anorexia nervosa que sua pressão arterial despencou, ela passou a ter dificuldade de respirar e seu quadro geral evoluiu para uma infecção generalizada e morte.
Quando morreu, a modelo pesava 40 kg. Seu Índice de Massa Corporal (IMC) era de apenas 13,52, quando o ideal é 18,5, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Seu corpo foi enterrado no cemitério de Pirapora do Bom Jesus, na Grande São Paulo.
Maçã e Tomate
Nos últimos tempos, a modelo vomitava o pouco que comia. Quando se pergunta o que, exatamente, ela comia, a resposta de sua prima, Geise Strauss, é: "Ela gostava muito de maçã. Adorava tomates também!".
Difícil viver só disso, especialmente se ainda se tem de complementar o orçamento fazendo um bico à noite como promoter de boate, distribuindo panfletos para atrair frequentadores. "O que ela mais queria era me ajudar", conta Míriam Reston, a mãe, que lutava também, na época, com um recém diagnóstico do marido doente de Mal de Alzheimer.
De acordo com o namorado de Carolina Reston, o também modelo Bruno Setti, a menina costumava dizer: "Passo por isso (distribuir folhetos) para ajudar minha mãe!". Para a mãe de Bruno Setti, Viviane Setti, todas as modelos deveriam ser alertadas, pelas agências, do perigo da anorexia. "Uma empreiteira não se responsabiliza pelo empregado da obra que trabalha sem capacete?", comparou.
Viviane Setti explicou que não se trata de uma campanha contra as agências, mas a favor das modelos em uma tragédia recorrente. "Não há nada de glamouroso em um fim assim!".