Carlos Augusto Strazzer
(46 anos)
Ator
* São Paulo, SP (04/08/1946)
+ Petrópolis, RJ (19/02/1993) - LEÃO
Ator
* São Paulo, SP (04/08/1946)
+ Petrópolis, RJ (19/02/1993) - LEÃO
Participou de diversas peças teatrais, entre elas "Cemitério de Automóveis"(Fernando Arrabal), "O Balcão" (Jean Genet), dirigidos por Victor Garcia e produzidos por Ruth Escobar, "A Moratória" (Jorge Andrade), o musical "Evita", um dos maiores sucessos da cena carioca dos anos 80, e "As Ligações Perigosas" (Choderlos de Laclos) outro êxito do final daquela década.
Ficou mais conhecido por sua participação na televisão, em muitas telenovelas e algumas minisséries na Rede Globo, TV Tupi, TV Manchete, TV Bandeirantes e TV Record.
Era conhecido por interpretar vilões ou personagens misteriosos e místicos, aos quais impregnava de elegância e ambiguidade. Em "O Direito de Nascer" (1978), interpretouAlberto Limonta já adulto e cantou a música "Acalanto Para Dolores", o tema da personagem Mamãe Dolores (Cléa Simões).
Era conhecido por interpretar vilões ou personagens misteriosos e místicos, aos quais impregnava de elegância e ambiguidade. Em "O Direito de Nascer" (1978), interpretouAlberto Limonta já adulto e cantou a música "Acalanto Para Dolores", o tema da personagem Mamãe Dolores (Cléa Simões).
Fez alguns filmes, como"Gaijin - Os Caminhos da Liberdade" (1980) de Tizuka Yamasaki, "Eles Não Usam Black-Tie" (1981) de Leon Hirszman, "Com Licença, Eu Vou à Luta" (1986) de Lui Farias e "O Mistério do Colégio Brasil" (1988) de José Frazão, além departicipações especiais na produção internacional "Moon Over Parador" (1987) dirigido por Paul Mazursky e no documentário "Interprete Mais, Ganhe Mais", dirigido por Andrea Tonacci, que trata do cotidiano do grupo teatral de Ruth Escobar e que ficou embargado na justiça por vinte anos.
Faleceu vítima de complicações respiratórias em decorrência da AIDS em 1993 aos 46 anos, entre elas um Câncer.
O ator, bissexual assumido, conviveu com a doença durante mais de 10 anos, embora só a houvesse descoberto quatro anos antes de sua morte e assumido-a apenas em 1992, sendo uma das primeiras celebridades a assumir que convivia com o vírus, descoberto após concluir as gravações da novela "Que Rei Sou Eu?", onde deu vida ao pérfido conselheiro Crespy Aubriet.
Seu último trabalho foi na minissérie "O Sorriso do Lagarto" em 1991, como o Detetive Peçanha.
Um de seus filhos, Fábio Strazzer, atualmente faz parte da equipe de diretores da Rede Globo.
FABIO STRAZZER