Sandra Bréa
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SANDRA BRÉA BRITO
(47 anos)
Atriz
* RJ (11/05/1952)
+ RJ (04/05/2000) - TOURO 

Sandra Bréa iniciou sua carreira aos treze anos, como modelo. Aos quatorze, seguiu para o teatro de revista do Rio de Janeiro, a conselho de sua amiga Leila Diniz, onde estrelou "Poeira de Ipanema".

Como atriz estreou, em 1968, na peça "Plaza Suite", tendo sido escolhida para o papel pelo diretor João Bethencourt e pela atriz Fernanda Montenegro.

Contratada por 
Moacyr Deriquém, foi trabalhararrow-10x10.png na Rede Globo, estreando na telenovela "Assim na Terra Como no Céu".

 
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Seu primeiro grande papel, porém, foi no clássico "O Bem Amado", deDias Gomes, interpretando Telma a filha do prefeito Odorico Paraguaçu. Em seguida, atuou em "Os Ossos do Barão" e "Corrida do Ouro", todas na Rede Globo. Outras novelas de que participou foram"Escalada""O Pulo do Gato","Memórias de Amor" e "Elas Por Elas".

Em 1983, ela trocou a TV Globo pela TV Bandeirantes e estrelou a novela "Sabor de Mel", de Jorge Andrade, ao lado de 
Raul Cortez.

Anos mais tarde de volta à TV Globo, atuou em "Bambolê" (1987), de Daniel Más, interpretando a"Condessa Von Trop""Pacto de Sangue" (1989) de Sérgio Marques, comoFrancisca Matoso, e seu último trabalho em novelas completo, "Felicidade" (1991), de Manoel Carlos, como Rosita.

Logo que estreou na televisão, Sandra Bréa começou a fazer não apenas novelas, mas também shows, como "Faça Humor, Não Faça a Guerra", onde conheceuLuiz Carlos Miéle, que veio a ser seu parceiro em uma série de apresentações que misturavam canto, dança e humor, principalmente no programa "Sandra e Miéle", também da TV Globo.

Muito bonita, Sandra Bréa foi um dos principais símbolos sexuais do Brasil, principalmente na década de 70, tendo posado nua diversas vezes para as revistas como Status, Playboy, entre outras. Sua beleza também rendeu convites para muitos filmes, como "Sedução""Cassy Jones, o Magnífico Sedutor""Amada Amante""Herança dos Devassos""Um Uísque Antes, Um Cigarro Depois""Os Mansos""Sede de Amar" e "Convite ao Prazer".

 
 
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Seus primeiros nus foram feitos ainda na década de 70, em pleno Regime Militar, quando esse tipo de coisa era bem menos comum.

A carreira da atriz, que também participou de várias montagens teatrais foi sempre marcada por muito incidentes. Em 1972, casou-se com o empresário Eduardo Espínolla Netto, de quem se separou 3 anos depois. Nesse mesmo ano, durante a temporada da peça "Liberdade Para as Borboletas", ela cortou a mão com uma faca em uma das cenas e teve uma hemorragia, tendo que se submeter a uma tranfusão de sangue nos próprios bastidores. Dois anos depois, quando excursionava com o espetáculo "Regina, Mon Amour", sofreu outra hemorragia no palco, agora em razão de um aborto por causa de uma gravidez tubária.

A atriz casou-se mais duas vezes, com o fotógrafo Antonio Guerreiro (1978) e com o empresário gaúcho Arthur Guarisse (1983). Se envolveu em um escândalo em 1977 quando apareceu nua na sacada do hotel em que estava hospedada com o primeiro marido em Porto Alegre, e discutiu com o mesmo que também estava nu.

 
Saúde e Morte

Sandra+Br%C3%A9a+121.jpgDesde que anunciou que era soropositiva, Sandra Bréa se afastou de tudo e de todos. Em dezembro de 1999, seus médicos detectaram um Tumor Maligno no pulmão em estágio avançado e lhe deram seis meses de vida. No mês seguinte, foi internada e submetida a uma biópsia. A proposta foi de um tratamento à base de quimioterapia e radioterapia. Sandra recusou. Escondeu por um tempo sobre a doença. Quando revelou-a, primeiramente disse ter se infectado em uma doação de sangue contaminado, pois em 1991 sofreu um grave acidente de carro em que precisou de transfusão. Porém, pesquisas constataram, que naquela época só eram infectadas mulheres no interior, onde não havia uma fiscalização adequada.

No final de abril de 2000, já praticamente sem voz, com muitas dores, insuficiência respiratória e febre, a atriz concordou em receber um oncologista.

Em 2 de maio de 2000, ela foi levada ao Hospital Barra D'or para fazer uma tomografia computadorizada. Não soube o resultado, pois morreu dois dias depois em sua casa, em Jacarepaguá. "Não morrerei de Aids", dizia, "Vou morrer como qualquer um, atropelada".

Ela deixou um filho adotado, Alexandre Bréa Brito, com quem alegadamente estava brigada à época de sua morte.