(49 anos)
Atleta
* Rio de Janeiro, RJ (19/07/1958)
+ São Gonçalo do Abaeté, MG (22/01/2008)
Atleta
* Rio de Janeiro, RJ (19/07/1958)
+ São Gonçalo do Abaeté, MG (22/01/2008)
Nascida no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no dia 19 de julho de 1958, Dora Bria era filha do romeno Vasile Bria e da brasileira Dora Bria(mesmo nome que o seu) e tinha apenas um irmão, Mauro Bria, quatro anos mais velho. A relação de Dora Bria com o mar começou na infância, quando frequentava a praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com sua família.
Apaixonada por esportes, Dora Bria praticou vôlei no time do Colégio Marista São José, no Rio de Janeiro, dos 14 aos 18 anos de idade. Após matricular-se na Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ), na Ilha do Fundão, Dora Bria passou a ter dificuldades de treinar vôlei de quadra e foi jogar na praia da Barra da Tijuca com alguns amigos. Mais tarde, por influência do então namorado Eduardo Cestari Campos, aprendeu a velejar e se apaixonou imediatamente pela nova modalidade.
Seus primeiros barcos foram das classes Laser e Hobbie Cat 14, que utilizava naLagoa de Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A mudança para o windsurf aconteceu também por insistência de Eduardo, mas Dora Bria não cedeu facilmente, já que considerava um esporte masculino e de muita força. Entretanto, na primeira vez que tentou velejar sobre a prancha, mesmo com algumas quedas,Dora Bria apaixonou-se pelo esporte e nunca mais o deixou.
Primeiro Patrocínio Veio na Década de 80
Disposta a completar os estudos universitários, Dora Bria demorou a começar a competir no windsurf. Diversas tentativas de emprego mal sucedidas, no entanto, aproximaram Dora Bria da prática profissional.
Bonita e dedicada, Dora Briachamava a atenção dos praticantes do windsurf por sua facilidade em velejar em pranchas pequenas, como as de surfe. Na década de 80, Dora Bria já participava de competições oficiais e obtinha seus primeiros patrocínios, que lhe garantiam apenas roupas e velas para a prancha. Mais tarde, novos patrocínios apareceram e Dora Bria conseguiu melhorar sua participação nos circuitos internacionais.
O primeiro foi no Havaí, em 1985, quando Dora Bria competiu com outras 32 esportistas mulheres. Dora Bria foi a primeira brasileira a disputar o Circuito Mundial Profissional de Windsurf (PBA, hoje conhecido como PWA).
De 1990 a 2000, dominou o cenário do esporte no Brasil, conseguindo algum destaque internacional. Nem mesmo a mal sucedida migração para a categoria de pranchas grandes, com o intuito de disputar as Olimpíadas de Atenas, em 2004, tirou de Dora Bria o interesse pelas ondas e pelo windsurf.
Em 2000, Dora Bria encerrou sua carreira no windsurf profissional, defendendo oVasco da Gama, seu time de coração, após conquistar seis vezes o título de campeã brasileira, tricampeã sul-americana, e ficar entre as cinco melhores do mundo em ondas grandes entre 1990 e 1995, no Havaí.
Nos dois anos seguintes, Dora Bria ministrou clínicas de windsurf em todo o Brasil, e em 2003 cursou Gestão de Esportes em São Paulo. Além do destaque no esporte, Dora Bria foi madrinha de bateria da escola de samba Tradição, no Rio de Janeiro, em 2002, após posar para duas revistas masculinas, a Playboy, em 1993, e a Sexy, em 2000.
Bonita e dedicada, Dora Briachamava a atenção dos praticantes do windsurf por sua facilidade em velejar em pranchas pequenas, como as de surfe. Na década de 80, Dora Bria já participava de competições oficiais e obtinha seus primeiros patrocínios, que lhe garantiam apenas roupas e velas para a prancha. Mais tarde, novos patrocínios apareceram e Dora Bria conseguiu melhorar sua participação nos circuitos internacionais.
O primeiro foi no Havaí, em 1985, quando Dora Bria competiu com outras 32 esportistas mulheres. Dora Bria foi a primeira brasileira a disputar o Circuito Mundial Profissional de Windsurf (PBA, hoje conhecido como PWA).
De 1990 a 2000, dominou o cenário do esporte no Brasil, conseguindo algum destaque internacional. Nem mesmo a mal sucedida migração para a categoria de pranchas grandes, com o intuito de disputar as Olimpíadas de Atenas, em 2004, tirou de Dora Bria o interesse pelas ondas e pelo windsurf.
Em 2000, Dora Bria encerrou sua carreira no windsurf profissional, defendendo oVasco da Gama, seu time de coração, após conquistar seis vezes o título de campeã brasileira, tricampeã sul-americana, e ficar entre as cinco melhores do mundo em ondas grandes entre 1990 e 1995, no Havaí.
Nos dois anos seguintes, Dora Bria ministrou clínicas de windsurf em todo o Brasil, e em 2003 cursou Gestão de Esportes em São Paulo. Além do destaque no esporte, Dora Bria foi madrinha de bateria da escola de samba Tradição, no Rio de Janeiro, em 2002, após posar para duas revistas masculinas, a Playboy, em 1993, e a Sexy, em 2000.
Principais Títulos
Tricampeã sul americana em slalom
Hexacampeã brasileira nas ondas
Vice-campeã havaiana em 1997
Vice-campeã americana em 2000
Participou de 4 torneios da ESPN Wahine Classic, no Hawaii, de 1992 a 1995, nos quais conseguiu um quinto lugar, dois terceiros e um quarto, disputando com um total de 24 a 32 mulheres de todo o mundo.
Hexacampeã brasileira nas ondas
Vice-campeã havaiana em 1997
Vice-campeã americana em 2000
Participou de 4 torneios da ESPN Wahine Classic, no Hawaii, de 1992 a 1995, nos quais conseguiu um quinto lugar, dois terceiros e um quarto, disputando com um total de 24 a 32 mulheres de todo o mundo.
Morte
Dora Bria morreu na terça-feira, 22/01/2008, vítima de um acidente de carro na BR-040, enquanto ia de Minas Gerais para o Rio de Janeiro, cidade onde nasceu e morava.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o acidente ocorreu por volta das 17:50 hs, na região de São Gonçalo de Abaeté, MG, no Km 256 da BR 040. Dora Bria perdeu o controle da sua caminhonete L200, rodou na pista e bateu de frente com um caminhão, morrendo na hora. A ex-atleta, que tinha 49 anos, sofreu traumatismo craniano, com perda de massa encefálica. O corpo foi levado ao IML de Patos de Minas, MG. O corpo foi sepultado na quinta-feira, dia 24/01/2008, noCemitério do Caju, Rio de Janeiro, às 11:00 hs. O motorista da carreta nada sofreu.
O velejador Lars Grael foi a primeira pessoa próxima a Dora Bria a receber a notícia de seu falecimento. Na noite de terça-feira, por volta das 22:44 hs, ele recebeu uma ligação de um funcionário de uma agência funerária ligada ao IML de Patos de Minas, em Minas Gerais. O bicampeão olímpico foi localizado através da agenda da ex-atleta, encontrada no local do acidente.