Edmar Japiassú Maia
nasceu no Rio de Janeiro, sob o signo de Aquário, exatamente à hora do ângelus.
Formou-se em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, como pós-graduação em Natação e Futebol, esporte que também praticou profissionalmente, tendo pertencido às seleções carioca e brasileiras Pan-americana e Olímpica.
Foi atleta do Flamengo, tendo se iniciado nas categorias de base, Campo Grande, Olaria, e Paysandu, de Belém do Pará, onde encerrou sua carreira esportiva profissional.
Casado com Cirlene Japiassú Maia, é pai de dois filhos, Marco Aurélio e Marcello.
Sua incursão pelos caminhos poéticos vem da adolescência, porém só bem mais tarde, por insistência de seu pai, Florestan Japiassú Maia, também poeta, engrenou em suas participações literárias.
Japiassú conheceu a União Brasileira de Trovadores em 1985 e permanece nela até hoje.
Sua maior conquista foi a quantidade de amigos que mantém, graças aos constantes contatos em Jogos Florais e Concursos por todo o Brasil.
Japiassú é um dos mais - talvez o mais - premiados trovadores do Brasil. Entre os títulos conquistados através da Trova, estão o de Magnífico Trovador de Nova Friburgo, nos gêneros lírico/filosófico e humorístico; Notável Trovador em Pouso Alegre; Trovador-Maior em Magé e é detentor do Troféu Lilinha Fernandes (para o trovador mais premiado do Brasil) por seis vezes. Conquistou ainda o Concurso Nacional Intersedes em quatro oportunidades. São recordes difíceis de serem batidos.
Japiassú tem ainda o Soneto Clássico como uma de suas preferências, compondo nesse gênero em ocasiões especiais.
Sua estréia em livros deu-se com «Sóis e Orvalhos»,de sonetos, poesias clássicas e livres. Prismas foi seu segundo livro, sendo totalmente dedicado à trova.
«Edmar Japiassú Maia é tão grande que me sinto pequena para comentar “Acalantos”, seu livro de trovas recém-publicado. Mas nossa velha amizade me encoraja a “palpitar” sobre esse livro, mesmo porque já palpitei de emoção com sua leitura. O título é bonito e pertinente: do começo ao fim, somos embalados pela musicalidade das trovas líricas e filosóficas. Lê-las é mergulhar na própria essência da Poesia .
Se eu tivesse que definir as trovas de Edmar com uma única palavra, diria, sem hesitar: criatividade. É difícil destacar alguma entre tantas originais, mas arrisco:
Não sou no mundo um incréu
e bem sei que, em seus estágios,
as estradas para o céu
cobram em vida os pedágios!
Nesses exemplos, Edmar usa um dos mais belos recursos estilísticos, o antropomorfismo.
Por mais que a vida se oponha,
traze os sonhos junto a ti,
porque, aos olhos de quem sonha,
o Infinito... é logo ali!
Às vezes, a malicia se ancora no jogo de palavras, o que torna a trova sutilmente engraçada:
Faminto, gritou na festa :
− Eu quero comer bobó!
E o surdo vovô protesta:
− Rapaz... respeite a vovó!
Outras vezes, a malícia é levemente insinuada:
Todo mundo acha um regalo
comer galinha com a mão...
Mas, pela farra do galo,
ele é a única exceção!
Uma crítica social inteligente e bem-humorada:
Para a elite é diferente
um devedor rotineiro:
sendo rico... é inadimplente;
sendo pobre... é caloteiro!
Edmar, “Acalanto” me proporcionou momentos de puro encantamento e de incontroláveis risadas! Parabéns, querido amigo!
Fechava o gol, sempre audaz,
pois era grande goleiro,
mas nas trovas, que hoje faz,
em gols de placa... é artilheiro!
Wanda de Paula Mourthé
* * *
nasceu no Rio de Janeiro, sob o signo de Aquário, exatamente à hora do ângelus.
Formou-se em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, como pós-graduação em Natação e Futebol, esporte que também praticou profissionalmente, tendo pertencido às seleções carioca e brasileiras Pan-americana e Olímpica.
Foi atleta do Flamengo, tendo se iniciado nas categorias de base, Campo Grande, Olaria, e Paysandu, de Belém do Pará, onde encerrou sua carreira esportiva profissional.
Casado com Cirlene Japiassú Maia, é pai de dois filhos, Marco Aurélio e Marcello.
Sua incursão pelos caminhos poéticos vem da adolescência, porém só bem mais tarde, por insistência de seu pai, Florestan Japiassú Maia, também poeta, engrenou em suas participações literárias.
Japiassú conheceu a União Brasileira de Trovadores em 1985 e permanece nela até hoje.
Sua maior conquista foi a quantidade de amigos que mantém, graças aos constantes contatos em Jogos Florais e Concursos por todo o Brasil.
Japiassú é um dos mais - talvez o mais - premiados trovadores do Brasil. Entre os títulos conquistados através da Trova, estão o de Magnífico Trovador de Nova Friburgo, nos gêneros lírico/filosófico e humorístico; Notável Trovador em Pouso Alegre; Trovador-Maior em Magé e é detentor do Troféu Lilinha Fernandes (para o trovador mais premiado do Brasil) por seis vezes. Conquistou ainda o Concurso Nacional Intersedes em quatro oportunidades. São recordes difíceis de serem batidos.
Japiassú tem ainda o Soneto Clássico como uma de suas preferências, compondo nesse gênero em ocasiões especiais.
Sua estréia em livros deu-se com «Sóis e Orvalhos»,de sonetos, poesias clássicas e livres. Prismas foi seu segundo livro, sendo totalmente dedicado à trova.
«Edmar Japiassú Maia é tão grande que me sinto pequena para comentar “Acalantos”, seu livro de trovas recém-publicado. Mas nossa velha amizade me encoraja a “palpitar” sobre esse livro, mesmo porque já palpitei de emoção com sua leitura. O título é bonito e pertinente: do começo ao fim, somos embalados pela musicalidade das trovas líricas e filosóficas. Lê-las é mergulhar na própria essência da Poesia .
Se eu tivesse que definir as trovas de Edmar com uma única palavra, diria, sem hesitar: criatividade. É difícil destacar alguma entre tantas originais, mas arrisco:
Não sou no mundo um incréu
e bem sei que, em seus estágios,
as estradas para o céu
cobram em vida os pedágios!
Nesses exemplos, Edmar usa um dos mais belos recursos estilísticos, o antropomorfismo.
Por mais que a vida se oponha,
traze os sonhos junto a ti,
porque, aos olhos de quem sonha,
o Infinito... é logo ali!
Às vezes, a malicia se ancora no jogo de palavras, o que torna a trova sutilmente engraçada:
Faminto, gritou na festa :
− Eu quero comer bobó!
E o surdo vovô protesta:
− Rapaz... respeite a vovó!
Outras vezes, a malícia é levemente insinuada:
Todo mundo acha um regalo
comer galinha com a mão...
Mas, pela farra do galo,
ele é a única exceção!
Uma crítica social inteligente e bem-humorada:
Para a elite é diferente
um devedor rotineiro:
sendo rico... é inadimplente;
sendo pobre... é caloteiro!
Edmar, “Acalanto” me proporcionou momentos de puro encantamento e de incontroláveis risadas! Parabéns, querido amigo!
Fechava o gol, sempre audaz,
pois era grande goleiro,
mas nas trovas, que hoje faz,
em gols de placa... é artilheiro!
Wanda de Paula Mourthé
* * *