desenho/Lilianreinhardt
(Este Homem)

Alguns escritos históricos abaixo, independente dos Evangelhos escritos por seus discípulos e os considerados Apócrifos.


Documentos de escritores romanos (110-120)

Tácito por volta do ano 116, falando do incêndio de Roma que aconteceu no ano 64, apresenta uma notícia exata sobre Jesus, embora curta: "Um boato acabrunhador atribuía a Nero a ordem de pôr fogo na cidade. Então, para cortar o mal pela raiz, Nero imaginou culpados e entregou às torturas mais horríveis esses homens detestados pelas suas façanhas, que o povo apelidava de cristãos. Este nome vêm-lhes de Cristo, que, sob o reinado de Tibério, foi condenado ao suplício pelo procurador Pôncio Pilatos. Esta seita perniciosa, reprimida a princípio, expandiu-se de novo, não somente na Judéia, onde tinha a sua origem, mas na própria cidade de Roma" (Anais XV,44).

Plínio o Jovem, Governador romano da Bitínia (Asia Menor), escreveu ao imperador Trajano, em 112: "...os cristãos estavam habituados a se reunir em dia determinado, antes do nascer do sol, e cantar um cântico a Cristo, que eles tinham como Deus" (Epístolas, I.X 96).

Suetônio, no ano 120, referindo-se ao reinado do imperador romano Cláudio (41-54), afirma que este ?expulsou de Roma os judeus, que, sob o impulso de Chrestós (forma grega equivalente a Christós), se haviam tornado causa frequente de tumultos? (Vita Claudii, XXV). Esta informação coincide com o relato de Atos 18,2 (?Cláudio decretou que todos os judeus saíssem de Roma?); esta expulsão ocorre por volta do ano 49/50. Suetônio, mal informado, julgava que Cristo estivesse em Roma, provocando as desordens.

Documentos Judaicos

O Talmud dos judeus apresentam passagens referentes a Jesus. Coletânea de leis e comentários históricos dos rabinos judeus posteriores a Jesus. Combatem Jesus histórico: "Na véspera da Páscoa suspenderam a uma haste Jesus de Nazaré. Durante quarenta dias um arauto, à frente dele, clamava: "Merece ser lapidado, porque exerceu a magia, seduziu Israel e o levou à rebelião. Quem tiver algo para o justificar venha proferí-lo!" Nada, porém se encontrou que o justificasse; então suspenderam-no à haste na véspera da Páscoa." (Tratado Sanhedrin 43a do Talmud da Babilônia).

Flávio Josefo, historiador judeu (37-95), escreveu: "Por essa época apareceu Jesus, homem sábio, se é que há lugar para o chamarmos homem. Porque Ele realizou coisas maravilhosas, foi o mestre daqueles que recebem com júbilo a verdade, e arrastou muitos judeus e gregos. Ele era o Cristo. Por denúncia dos príncipes da nossa nação, Pilatos condenou-o ao suplício da Cruz, mas os seus fiéis não renunciaram ao amor por Ele, porque ao terceiro dia ele lhes apareceu ressuscitado, como o anunciaram os divinos profetas juntamente com mil outros prodígios a seu respeito. Ainda hoje subsiste o grupo que, por sua causa, recebeu o nome de cristãos"(Antiguidades Judaicas, XVIII, 63a).
In

http://veritatis.com.br/apologetica/115-deus-uno-trino/696-provas-historicas-da-existencia-de-cristo