Eu

A ansiedade sempre me acompanhou,

Porque ansiosa sou.

A angústia, continuamente, corroeu.

Hoje, não mais corrói tanto,

Apenas rói.

E roendo me constitui.

Ansiosa, mas me vendo,

Antes, durante e agora.

Sempre.

Pois...

Ansiosa ou não,

Sempr e (me) soube – eu mesma.

Sempre (me) senti e,

E fui capaz de (me) dizer:

Eu!

Núcleo central.

Ponto brilhante!

Cor do arco-íris.

Coisa, para (me) sentir e pensar,

Ansiar e (me) angustiar,

Nunca (me) me especular.

(de Assis Furtado – 10/12/13)

Francisca de Assis Rocha Alves
Enviado por Francisca de Assis Rocha Alves em 12/01/2013
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