Carne do mundo, escarro da alma
Sou poeta.
Desses bem desvalidos.
Desses, que não valem um vintém.
Sou a carne do mundo.
Escarro da alma.
Sou aquele que conta vida.
Vida de quem ama e cambaleia.
Um bêbado insano.
Cheio de podridão.
Sou homem.
Mas antes de ser homem,
sou poeta!