Carne do mundo, escarro da alma

Sou poeta.

Desses bem desvalidos.

Desses, que não valem um vintém.

Sou a carne do mundo.

Escarro da alma.

Sou aquele que conta vida.

Vida de quem ama e cambaleia.

Um bêbado insano.

Cheio de podridão.

Sou homem.

Mas antes de ser homem,

sou poeta!

Lélia Borgo
Enviado por Lélia Borgo em 09/01/2013
Reeditado em 09/01/2013
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