MEU CANTO

Eu canto as palavras que me ocorrem do que sinto

Se palavras me fogem ou amores morrem eu minto

Depois no desmascarar dos enganos perdoem-me

Fico atrás de uma vidraça em planos ajudem-me

A chuva e a poeira distorcem meus traços e o que vejo

Sou ser criatura comum que se esgueira em desejo

Sorriso amarelo lacrimejo meu medo com cara de espanto

Mas grito alegria de brinquedo novo a cantar no meu canto

Mar Ferreira
Enviado por Mar Ferreira em 17/07/2012
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