MEU CANTO
Eu canto as palavras que me ocorrem do que sinto
Se palavras me fogem ou amores morrem eu minto
Depois no desmascarar dos enganos perdoem-me
Fico atrás de uma vidraça em planos ajudem-me
A chuva e a poeira distorcem meus traços e o que vejo
Sou ser criatura comum que se esgueira em desejo
Sorriso amarelo lacrimejo meu medo com cara de espanto
Mas grito alegria de brinquedo novo a cantar no meu canto