O SACRIFÍCIO DE ANDRÔMEDA

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Notas Biográficas

 

Andrômeda era filha do rei Cepheus e da rainha Cassiopeia da Etiópia. Sua mãe, a rainha Cassiopeia, era uma mulher excessivamente presunçosa que ousou dizer ser mais bonita que as Nereidas, um grupo de 50 ninfas do mar de extraordinária beleza, filhas do deus Nereu, que geralmente era visto acompanhando Poseidon. As Nereidas ficaram tão ofendidas pela arrogância da vaidosa rainha que imploraram a Posseidon que a punisse. Em resposta ao apelo das Nereidas, Poseidon, irmão de Zeus e deus do Mar, enviou o monstro marinho Cetus, para devastar a Etiópia e o reino da rainha vaidosa. O rei desesperado, perguntou ao oráculo de Zeus, o que ele devia fazer para acalmar a ira de Posseidon; o oráculo anunciou que não haveria paz enquanto o Rei não sacrificasse a sua belíssima filha virgem Andrômeda para o monstro do mar. Desse modo, o rei não teve outra escolha a não ser sacrificar a filha, acorrentando-a  em um rochedo para que ela fosse devorada.

Assim foi feito;  Cepheus acorrentou Andrômeda a um rochedo na costa do Mediterrâneo, em Jaffa, onde presentemente está a cidade de Tel Aviv (Israel), à espera da aproximação do monstro. Perseu, após ter assassinado górgona Medusa, retornava a sua cidade, quando encontra Andrômeda preste a ser devorada pelo monstro do mar; ele mata Cetus, liberta Andrômena e se casa com ela, apesar de ter sido prometida a Phineus. Após o casamento, Andrômeda partiu com Perseu para Argos e, em seguida, para Tirinto, onde viveram por muito tempo, tendo seis filhos: Alceu, Electrião, Estênelo, Helio, Mestor e Perses; e uma filha, Gorgófona.

Após sua morte, ela foi colocada por Atena entre as constelações do céu, perto de Perseu e Cassiopeia. ®Sérgio.

Veja Também: (clique no link)

O Nascimento De Afrodite (Vênus)

Os Amantes de Afrodite.

As Musas Inspiradoras dos Poetas.

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Para maiores informações sobre o assunto ver: Prieto, Claudiney. Todas as Deusas do Mundo. Editora Gaia - 2003. / Brandão, Junito de Souza. Mitologia Grega. Petrópolis: Vozes, Vol. III, 4.ª edição, 1992.

Imagem: Tela de Paul Gustav Dore.

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Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário. Volte Sempre!

Ricardo Sérgio
Enviado por Ricardo Sérgio em 14/04/2012
Reeditado em 11/06/2013
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