JUVENAL GALENO/O Poeta do Povo;J.Gerardo T.Veras
JUVENAL GALENO, tanto amou o homem da planície, o povo, enfim, que até hoje, decorridas muita décadas é surpreendente o número de admiradores que ainda guardam alguamas de suas compisições
poéticas entousouradas no coração desde a mais tenra idade, e, recor
dam com entusiasmo e alegria a sonoridade dos seus versos ouviodos
nas infância, como canção embaladora dos seus sonhos primeiros.
Quem não se lembra dos belos versos, "O Roçado", pg. 100 do seu li-vro "LENDAS E CANÇÕES POPULARES".
e FALANDO EM SERTÕES, nos apresenta à pg. 49, de L&CP, O VAQUEIRO, cuja 1ª estrefe diz assim;
"Ai, vida qu'eu levo por montes e vales
Catingas e grotas se vou campear;
E a´pós descansando, cercado dos filhos,
E junto à consorte nos gozos do lár!
A VIDA QUE EU LEVO
OUVI-ME CANTAR".
JUVENAL GALENO viveu 95 anos e apens vislumbrou o limiar do fantas
tico progresso cientifico-industrial deste século, mesmo porque antes
de sua primeira década, ficara cego e assim permaneceu até o fim de sua vida terrena, em 1931. Mas viveu e muito amou e mesmo e completa cegueira física foi feliz porque deu felicidade e não a pode
dar quem não a tem.
"O HOMEM ESTÁ CORRENDO ATRÁS DA VIDA
E A VIDA É UMA LUZ QUE VAI COM ELE
NESSA CORRIDA LOUCA ATRÁS DA VIDA
PODE APAGAR-SE A LUZ DA VIDA DELE.
SE CORRER, SIGA O CURSO NA MEDIDA
DEIXE O QUE VEM ATRÁS PASSAR CORRENDO
POIS ENQUANTO ELE PASSA PELA VIDA
O QUE FICA COM A VIDA VAI VIVENDO."
"Em nossos dias, já não estamos correndo atrás da vida.
A pressa é tal que, com esse frenesi, já estamos corredo dela."