A vida é Bela

A necessidade de viver é um dos sentidos da vida humana e de todos os animais, preservá-las é um direito de todos. Vive-se porque é necessário cumprir uma das leis da natureza, a lei da vida, ou lei da existência finita.

Os humanos, espíritos encarnados estão sempre sofrendo conseqüências de seus atos, os quais contribuirão para o seu maior ou menor crescimento moral, espiritual e material. A matéria está sempre precisando do alimento para fortificação do seu corpo carnal, cujo desenvolvimento depende de outras vidas vegetais ou animais, obedecendo à lei da natureza, eliminação natural ou da cadeia alimentar.

Para satisfazer esta cadeia alimentar muitas vezes as pessoas alimenta-se de animais de todas as espécies, até alguns proibidos pelo livro da vida, ou seja, a bíblia. Para o bem da verdade estes animais saboreados pelos homens também seguem esta cadeia alimentar no seio da terra. Percebemos que uns comem os outros, uns matam os outros, enfim uns eliminam os outros de todas as formas possíveis. A esta fase chamamos de primitiva.

O primitivismo continua dominando a Terra, e os humanos não se esforçam para sair deste domínio, até mesmo quando se encontram na sua fase espiritual mais um pouco elevada se deixa levar pela ilusão.

O espírito se alimenta do néctar das plantas, de acordo com seu desenvolvimento. No entanto há aqueles que sugam que nem vampiros a energia dos humanos se alimentando do que eles se alimentam, não descartando também que os humanos também sugam as energias de seus semelhantes, que damos o nome também de vampirismo.

Há necessidade que as pessoas se afastem dos prazeres da carne, não só dos alimentos que nutrem o corpo de forma nefasta, como as carnes vermelhas, a moderação seria um dos fatores ideais, como também do sexo sem amor, ou dos prazeres abomináveis, ou banais, impuros.

O sexo é divino, é a porta de entrada e saída para a reprodução de novas vidas, por isto deve ser realizado com amor, um amor puro sem posse, tornando-se também um alimento moral e espiritual puro, limpo.

O corpo sente suas necessidades, porem estas necessidades são satisfeitas de acordo com o desenvolvimento espiritual de cada um.

Há animais que se alimentam até do perfume de uma flor, e vivem a vida com prazer tanto material como espiritual.

Viver a vida quer dizer amar, amar-se, gostar e gostar-se, querer e querer-se.

Para tanto necessitamos volver as vistas para dentro de nós mesmos, não importa que sejamos espíritos encarnados ou desencarnados.

A morte não é como se diz, descartarmos da carne do corpo carnal, mas também, despirmos de todos os nossos males da personalidade no mundo material, ou seja, de nossos defeitos, das maledicências, de nossos costumes incorretos, enfim de nossas esquisitices.

A morte pode-se dizer que é uma das contribuições para a limpeza da alma principalmente do pré-espirito. Todos os dias sempre há um morrer e renascer quer em espírito, quer em matéria, estamos sempre aprendendo, e a cada lição aprendida é um grau alcançado, a cada grau alcançado somos premiados com mudanças na vida material ou espiritual, dizemos que é um novo renascimento, outro tipo de vida. De acordo com nossos atos, somos elevados ou rebaixados, tudo depende de nós.

A morte está ai a cada estante, não devemos temê-la, pois ela nos eleva. A morte é vida, quando aproveitamos o sofrimento reconhecendo que ele contribui para o nosso crescimento espiritual e material.

A saúde moral é uma das bases para alcançarmos uma boa qualidade de vida seguida de uma boa dieta alimentar, não esquecendo os lazeres que diminuem os estresses, ou seja, o cansaço mental e material, o descanso e a boa convivência com os seus.

Relembrando que o nosso irmão Jesus de Nazaré sempre dizia que não existe morte e sim vida. A morte é o desfazer das mazelas da vida terrena é o despir de nossos erros, é o reconhecer a cada dia as nossas falhas, para que haja uma purificação a cada instante, nos alimentando das palavras do Senhor. Este morrer não é morrer, mas vida. A morte não existe no limiar da palavra, só existe vida.

Ninguém tira a vida de ninguém, quando alguém possa eliminar o corpo físico de outro está apenas se livrando da matéria e não do espírito. O espírito é a verdadeira vida, a morte, o morrer, não é verdadeiro. Se há alimento da idéia de morte de meu amigo ou inimigo estará acarretando apenas, mas um dos males das leis terrestre de causa e efeito, portanto sofrerá as conseqüências de tais pensamentos.

Muitas vezes não é necessário concretizar-lo, e caso concretize sofre pelos males cometidos.

A humanidade tem necessidade de se alimentar, tem o livre arbítrio para escolher seu néctar preferido.

Há o néctar do amor, este alimento é à base de tudo, inclusive do perdão, da fé, da humildade, e das diversas virtudes inclusive a caridade que é uma das maiores. Outros escolhem o ódio, a raiva, a ira, a inveja, e o ciúme pela falta de amor próprio. Poucos se alimentam do amor incondicional ensinado pelo Mestre, o amor puro, sem cobranças, sem trocas. Estas pessoas já saíram da fase egoística e entraram numa conscientização mais elevada das leis da vida.

A morte beira a estrada, mas esta morte não é real, mas ilusória. Precisa-se sair desta ilusão e lembrar-se de nossos irmãos espirituais que estão nos alertando desde tempos remotos épocas antes de Jesus ou verdadeiramente Emanuel. “Vida, só existe vida”.

Viva a vida, se alimentando das coisas belas, do néctar do amor, do perfume das flores, do calor do sol, sinta seus raios de luz penetrar em seu corpo purificando-o, sinta ainda a brisa que refresca nossos corpos, o balançar dos ventos nas folhagens das arvores, ouça o tilintar dos pássaros, os gorjeios e o trotar dos animais de acordo com sua espécie e habitat, contemple o aroma desta bela natureza que envolve nossa Terra. Veja, enxergue, o que a vida, só a vida nos oferece. O amor, a beleza da vida.

Viva a vida. A vida é bela.

Elias? Ou meu inconsciente?

Observação: corrigi alguns itens.