O MÁRTIR SÃO SEBASTIÃO
SÃO SEBASTIÃO nasceu em Narbonna em 250 d.C. em Roma. Era um valente soldado, tendo ingressado no exército com cerca de 19 anos de idade. Sua fama de bom soldado era tamanha que tornou-se estimado pelos imperadores Diocleciano e Maximiano; tanto que confiaram o comando do primeiro exército pretoriano a ele. Era sem dúvida nenhuma um soldado exemplar! Mas se era tão querido e exemplar, então porque o mataram? Sebastião vivia num tempo em que era proibido confessar que era seguidor de Jesus. Os soldados prendiam sem dó nem piedade os cristãos. Acontece que Sebastião era um cristão, e o imperador não sabia disso. E Sebastião ajudou tanto aos demais cristãos que foi conhecido depois como o DEFENSOR DA IGREJA. A atuação de Sebastião nesse sentido consistia, principalmente, em confortar aos cristãos que eram perseguidos, e especialmente aos que padeciam no martírio. Até mesmo pessoas em altos postos do sistema carcerário romano se converteram à fé em Jesus por meio do seu testemunho. Então, Sebastião foi denunciado ao imperador Diocleciano que ficou indignado e irado, pois o homem em que pusera sua confiança era um cristão (e cristão de ação!); e o condenou à morte. Levaram-no para um campo aberto, e os arqueiros da Mauritânia o flecharam. Dando-o por morto, abandonaram-no preso a uma árvore. Acontece que, como deus não abandona aos seus servos, Sebastião, por um milagre, resistiu às flechadas e sobreviveu. Não muito depois, foi encontrado por uma piedosa viúva, que cuidou de suas feridas. Após sua recuperação, o valente Sebastião se apresentou ao imperador Diocleciano, censurando-o por sua crueldade e exortando-o a deixar de adorar os falsos deuses, mediante suas imagens de escultura. O imperador ficou estarrecido ao ver em sua presença aquele que cria estar morto. Preso novamente foi açoitado até morrer. Prezado amigo, SÃO SEBASTIÃO é, sem sombra de dúvidas, um exemplo a ser seguido por todos nós. Por Jesus ele viveu e morreu. Muitas pessoas conheceram o amor de Deus, manifestando em Jesus, por intermédio da pregação desse jovem soldado romano. E o que ele tanto desejava era que o imperador e todas as pessoas do mundo abandonassem a idolatria e adorassem somente a Deus. Ele sabia que as imagens usadas na adoração pelo imperador e pelos demais eram contrárias à vontade de Deus. Pois, diz a Bíblia no Salmo 135:15 a 17 > “Os ídolos das nações são preta e ouro, obras de mãos humanas: têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem; não há um sopro sequer em sua boca. Os que os fazem ficam como eles, todos aqueles que neles confiam.” A Bíblia também diz o seguinte sobre as imagens/ídolos: “Eles não podem falar; devem ser carregados, porque não podem caminhar! Não tenhais medo deles, porque não podem fazer o mal e nem o bem tampouco.” (Jeremias 10:5). Por isso, o primeiro Mandamento declara: “Não farás para ti imagens esculpida, nem figura alguma do que há em cima do céu, nem debaixo na terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso.” (Êxodo 20:4 e 5).
Extraído do folheto “A VIDA DE SÃO SEBASTIÃO”, distribuído pelo Centro de Pesquisas Religiosas (Caixa Postal 65.120 – CEP: 20072-970 – Rio de Janeiro) Fonte de Pesquisa: – Encyclopédia Universal Ilustrada Europeo-Americana, pp. 1262 –1265 – Encyclopédia e Dicionário Internacional, p. 10486