Adeus ano velho ... feliz ano novo
Como as páginas do livro da vida estréio as minhas aqui. Todo o novo velho voltando para o lugar onde deveria estar, novas mentiras, velhas ilusões. O meu mundo de pernas pro ar, um simples erro e tudo desmorona. Vivo na prisão domiciliar da mentira, que me priva de liberdade e ao mesmo tempo me alça em novos voos. A mesma mentira que me dá a ilusão de sucesso me tira tudo ao enfrentar a realidade, uma realidade aceitável, porém impertinente.
Sempre quis orgulhar a minha mãe, como qualquer pessoa que teve uma mãe tão competente em suas funções como a minha, mas toda vez que tentava fazia com que as coisas se voltassem ao contrário. A intenção era uma mas a realidade outra ... bem diferente. Uma realidade onde quem me conhece por completo nunca me viu e quem devia me conhecer nunca cruzou as linhas para o meu infinito particular.