SOBRE OS MEUS COMENTÁRIOS E TEXTOS

SOBRE OS MEUS COMENTÁRIOS E TEXTOS

Fui nascido e criado em fazenda (sou caipira), no município de Itapuranga, cidadezinha no interior do Estado de Goiás.

Não sou o senhor sabe tudo, até pelo contrário, pouco sei, ou nada sei. Nunca fui e nem sou acadêmico.

Fui autodidata. Aprendi a ler e escrever dos seis aos onze anos, tendo como professores pedaços de papéis achados, qualquer um servia, e bulas de remédios dos meus pais. É bem verdade que o som dos caracteres (letras) foi minha mãe, semi alfabetizada, quem me passou. Assim fui juntando sons com figuras, misturando as sílabas; e li. Escrever foi fácil.

Aos onze anos fui para a escola. Comecei no antigo “PRÉ”; com dois meses passei para o primeiro ano; mais dois meses passei para o segundo ano; e no semestre seguinte fui para o terceiro ano. Portanto aos doze anos já estava no quarto ano do primário.

Fiz a chamada “ADMISSÃO”, curso preparatório para ingressar no ginásio, nas férias de final de ano.

E nos quatro anos seguinte concluí o ginasial.

Com dezesseis anos vim para a capital do Estado: Goiânia. Onde ingressei na Escola Técnica Federal de Goiás, no curso médio: Técnico em Mineração. O qual em três anos concluí; e como profissional na área de mineração, fui trabalhar; e estou até hoje.

Pobre, sempre precisei trabalhar para me sustentar, razão de não ter chegado á faculdade; pois o trabalho de técnico em mineração é no campo, fazendo pesquisas, longe das cidades.

Meus parcos conhecimentos foram adquiridos através da leitura. Sempre adorei ler (sou apaixonado); desde lá das bulas de remédios; e ainda hoje leio muito, no mínimo três horas por dia. É onde me deleito.

Depois desta explanação verborrágica volto ao objetivo deste texto.

Meus comentários talvez não sejam os mais agradáveis e/ou esperados pelos colegas, não que sejam baseados em críticas, muito pelo contrário. São longos e dão mais ênfase ao escritor, em detrimento ao escrito. Por quê? É meu jeito de ser, tudo que leio, primeiro reverencio quem escreveu, pois é uma dádiva para qualquer ser humano colocar seu pensar em palavras inteligíveis, à quem lê.

Sempre começo meus comentários cumprimentando o escritor; e sempre também lhe desejando felicidade e fluídos positivos. Bem sei que o teor do comentário, do que leio, às vezes, é superficial, mas é como disse anteriormente, não sou o senhor sabe tudo. De uma coisa podem ter certeza; não trapaceio e nem minto quanto ao lido e percebido, e comentado. Também não tenho preguiça de escrever as palavras e/ou as frases por inteiro, não abrevio e nem criptográfico. Sei que muitas vezes a ortografia deixa a desejar, em função de faltar e/ou passar letras; como também a pontuação é sofrível, no que o entendimento do que escrevo fica difícil. Tanto para comentários quanto para os textos.

Aceitem minhas desculpas, mas sou assim; e depois de 54 anos de vida, 43 de amor as letras, não tenho como mudar.

Ou tenho?

Preciso?

Devo?

(outubro/2011)

Por ALEIXENKO OITAVO, Primeiro Ministro do Reino de Gorobixaba

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 07/10/2011
Reeditado em 07/10/2011
Código do texto: T3262799
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