Comecei a gostar das letras ainda menino;porém foi aos treze anos de idade que talvez na tentativa de explicar não seio quê;quem sabe a infância pobre dentro de um grande quintal sem muros,cercado pelos matagais e árvores frondosas,numa casinha de um único cômodo onde a janela era simbolicamente fechada por uma cortina improvisada com sacos de estopa e a porta, as costas surradas de um velho guarda-roupas que ia e vinha de um lado para o outro nas noites frientes e no amanhecer de um novo dia,quando os bois carregando as suas crias,se aproximavam soltando aquele aquele bafo quente em meio aos seus mugidos escandalosos como se quisessem apenas me despertar...
Essas e outras coisas aconteciam enquanto a vida ia correndo em um bairro tão deserto esquecido em um recanto qualquer do município de Nova Iguaçu Rj.
Lembro-me ainda da inocência perdida no tempo,onde encontrei os meus primeiros quatro grandes amores,os quais jamais esqueci:
As borboletas que caçava dentro do mato;os livros que me diziam tantas coisas;o circo que me fazia mergulhar na ilusão e desabar em gargalhadas e, a menina loira e linda que me deixou apaixonado só em pegar em suas mãos...
E se tudo isso forem só lembranças,hoje ainda faço questão de eternizá-las porque,tudo subsiste.As borboletas que até hoje sobrevoam o meu quintal e acabam pousando nas páginas de meus livros em forma de poesia,os livros que descansam na estante ou nascem no barulho da máquina de escrever,o circo que foi embora mas não levou o menino moleque que ainda reside dentro de mim e, a menina linda que depois daquele passeio de mãos dadas,mudou-se não sei para onde e nunca mais a vi,mas deixou impregnado em minha mão,o calor febril da sua mão.
Essas e outras coisas aconteciam enquanto a vida ia correndo em um bairro tão deserto esquecido em um recanto qualquer do município de Nova Iguaçu Rj.
Lembro-me ainda da inocência perdida no tempo,onde encontrei os meus primeiros quatro grandes amores,os quais jamais esqueci:
As borboletas que caçava dentro do mato;os livros que me diziam tantas coisas;o circo que me fazia mergulhar na ilusão e desabar em gargalhadas e, a menina loira e linda que me deixou apaixonado só em pegar em suas mãos...
E se tudo isso forem só lembranças,hoje ainda faço questão de eternizá-las porque,tudo subsiste.As borboletas que até hoje sobrevoam o meu quintal e acabam pousando nas páginas de meus livros em forma de poesia,os livros que descansam na estante ou nascem no barulho da máquina de escrever,o circo que foi embora mas não levou o menino moleque que ainda reside dentro de mim e, a menina linda que depois daquele passeio de mãos dadas,mudou-se não sei para onde e nunca mais a vi,mas deixou impregnado em minha mão,o calor febril da sua mão.