Biografia e Obras
Nasci no Algarve, Portimão no sul de Portugal, junto ao mar, e dele nunca mais me quis afastar, desse mar que sinto no corpo como parte de mim… Nasci a 15 de Maio e adoro essa Primavera. Se pudesse controlar o tempo, a PRIMAVERA existiria em mim de forma permanente…
Tenho prazer em ler bons livros, em particular ligados ao insondável, ao mistério, ficção científica, àquilo que está para lá de nosso entendimento e ainda não tem uma explicação consistente, razão pela qual usamos as palavras: ACASO e PARANORMAL…
Não consigo viver sem música, é para mim tão importante como a alimentação que necessito para viver…
Tenho viajado muito em função da minha actividade profissional, que está ligada ao turismo. Acompanho grupos de turistas em viagens de longo curso para o exterior, tendo mais incidência como destino a Europa, mas também todos os outros continentes...
Aprecio frases curtas e inteligentes, e é neste contexto que dou grande valor aos pensamentos e a poemas de preferência breves mas originais.
Admiro na poesia e com quem mais me identifico: FERNANDO PESSOA, MIGUEL TORGA, SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN e FLORBELA ESPANCA, mas também ANTÓNIO NOBRE, MANUEL ALEGRE e muitos outros…
A minha poesia é essencialmente virada para as causas do ambiente, porém escrevo sobre qualquer tema seguindo as directrizes de meu pensamento…
Rui Pais
rui.pais@netcabo.pt
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Minhas Escritas
A MAGIA DO SOL
Sol, tu que concedes ao passar
Uma agradável sensação de bem-estar
Deixando um toque mágico em cada coisa
Por onde tua luz em viagem poisa…
Sente-se um resplandecer suave e leve
No calor e na energia de quem te recebe…
Como se fosses restabelecer
A própria harmonia entorpecida
Despertando ao amanhecer
A beleza que existe em cada vida
Quando a terra ao despertar
Te reconhece e te vem saudar…
É essa chama que eu canto
Que ao acordar seca meu pranto
Dum sonho entre a utopia e o real
Que trazes em cada alvorecer
Com esse sorriso tão natural
Que depois levas ao escurecer…
E de novo todo o ciclo se repete
Por entre as estrelas no firmamento
Nos espaços vazios que a gente sente
Nas saudades do teu brilho no pensamento…
E existem pequenos espaços
Dos teus devaneios e abraços
Naquelas vinte e quatro horas…
É o direito que cabe ao amor
Das horas em que tu namoras…
Rui Pais
04/07/2005