Biografia e Obras
Dados Biograficos
Maria Efigênia Nastasi Coutinho (Mallemont)
Nascida em Petrópolis - RJ
Formada em Artes, se especializou em Tapeçaria de TEAR, buscando os seguimentos Indígenas e sua História Natural, tendo participado de várias exposições.
Em 1977 foi residir em Florianópolis SC, e há três anos mudou-se para Balneário Camboriú -SC - 1999 -
" Não sou poeta, apenas desenho sentimentos"
A poesia surgiu em minha vida ainda nos sonhos de adolescente, quando menos esperava , lá estava eu com o papel e a caneta na mão, extravasando a minha emoção...Com o passar dos anos, acho que fui me perdendo, esquecendo de como era gostoso embarcar nesta viagem.
Este dom maravilhoso de escrever ficou hibernado durante muitos anos, e como na vida nada acontece por acaso, foi em um desses acasos, na paixão, que ressurgiu a poetisa. Percebi que existiam em mim sentimentos que extasiavam meu coração, mas a única forma de vivenciá-los era através de palavras. Meu estilo preferido é o lírico, onde escrevo sobre as inquietações do coração, mas também adoro o erotismo, estimula a minha libido.
O incentivo para continuar a escrever surgiu em Junho/1989, quando tive uma das minhas poesias, editada pelo grande poeta VALDEZ, para divulgar o meu trabalho em seu Site.
O reconhecimento e o carinho que recebi de algumas pessoas que me enviaram mensagens foi algo realmente muito gratificante e estimulante. Comecei a ver meus poemas espalhados pela internet em sites de poesias, e aos poucos nasceu o desejo de ter o meu próprio espaço.
Neste espaço posso abrir as janelas do meu coração e espalhar ao mundo meus sentimentos, sonhos e fantasias em forma de poemas. A poesia para mim, é um desabafo da alma, às vezes apenas um sonho, ou simplesmente pura ilusão! Ela me leva para onde desejo estar, e as fronteiras são muito fáceis de ultrapassar... apenas palavras!
efigenia.coutinho@redel.com.br
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Minhas Escritas
Só Quero Existir
Maria Efigênia
Me dão asas que me prendem
Querem-me mãe-líder
Porque você resolve tudo
E me mantém submissa
Me querem omissa
Mas me cobram decisões
Não me permitem ir
Mas me cobram a busca
Me prendem nas prendas
Enclausuradas do lar
Afinal, você faz tudo
Mas exigem tudo de mim
Me tolhem ações e pensamentos
Mas quando ajo e penso
Querem saber o que fiz
Querem saber o que penso
Me tiram até o direito ao sonho
Mas me exigem sonhando
Me tiram até o direito ao canto
E me querem só música
Me prendem imobilizada
Sem deixar de cobrar-me liberdade
Sem que eu possa me dividir
Nem me doar a ninguém
13-05-2001