Vida:
          Ele nasceu no Estado Livre da Baviera (sul da Alemanha), estudou Medicina e trabalhou como enfermeiro num hospital em Munique durante a Primeira Guerra Mundial. 
          Era filho de Berthold Brecht, diretor de uma fábrica de papel, católico, exigente e autoritário, e de Sophie Brezing, protestante, que fê-lo ser batizado nesta igreja.
          Em 1919, teve um filho, Frank, com uma de suas amantes.
          Em 1923, casou-se com Marianne Zoff, de quem se divorciaria em 1927, e com quem teve uma filha, Hanne.
          Mais tarde conheceu a atriz Helen Weigel, com passou a morar em Berlim.  O casal teve três filhos: Stefan Brecht, Barbara Brecht-Schall e Hanne Hiob.
 
          O Nazismo afirmava-se como a força renovadora que prometia reerguer o país, pretendendo reviver o Sacro Império Romano-Germânico.  Mas, ao mesmo tempo, chegavam à Alemanha influências da recém formada União Soviética. 
          Com a ascensão de Hitler, em 1933, Brecht exila-se primeiro na Áustria, depois na Suíça, Dinamarca, Finlândia, Suécia, Inglaterra, França,  Rússia e finalmente nos Estados Unidos da América. 
          Em 1947, retornou à Europa, instalando-se em Berlim - Alemanha Oriental, cujo regime comunista valorizava, enquanto estava no exílio.
          Logo, porém, deu-se conta do autoritarismo policialesco que vigorava nos países do bloco soviético: pelo fato de estar mal vestido e com a barba por fazer, foi barrado pela polícia na entrada de uma solenidade que seria dada justamente em sua homenagem... 
          Recebeu o Prêmio Lênin da Paz em 1954.
          Fora as homenagens públicas - consagração pura - em todo o mundo.
          Vida (1898-1956).
 
 

                    Obra:
          Suas primeiras peças, “Baal” e “Tambores na Noite”
(Trommeln in der Nacht), foram encenadas em Munique, em 1922. 
          A peça “Im Dickicht der Städte”, encenada depois da guerra, em Berlim, tornou-se o seu primeiro sucesso. 
          Em sua participação no teatro, ele conhece o diretor de teatro e cinema Erich Engel, com quem veio a trabalhar até o fim da sua vida. 
          Brecht é um dos escritores fundamentais do século XX: revolucionou a teoria e a prática da dramaturgia e da encenação, mudou completamente a função e o sentido social do teatro, usando-o como arma de consciencialização e politização. 
          Nesta época desenvolveu também a teoria do teatro épico, que seria publicada em 1948, em "Estudos sobre Teatro." 
          Algumas de suas peças: “Um Homem é um Homem”, “Mãe Coragem e seus Filhos” ( escrita no exílio), e “A Vida de Galileu”, “O Círculo de Giz Caucasiano”, “A Boa Alma de Setzuan”, “Homem por Homem”, “Mahagonny”, “Happy End”, “A Santa Joana dos Matadouros”, "Terror e Miséria do Terceiro Reich" e “A Ópera dos Três Vinténs”.  (artigo adaptado pelo Jô)
 


          Fontes de consulta:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bertolt_Brecht   
 

http://educacao.uol.com.br/biografias/bertold-brecht.jhtm
  
Jô do Recanto das Letras
Enviado por Jô do Recanto das Letras em 04/09/2011
Reeditado em 09/09/2011
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