Celso Vieira

Celso Vieira de Matos Melo Pereira nasceu na cidade do Recife, em 12 de janeiro de 1878. Era filho de Rafael Francisco Pereira e de Marcionila Vieira de Melo Pereira. Faleceu em 19 de dezembro de 1954. Eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 20 de julho de 1933, tomou posse em 5 de maio de 1934.

Fez seus primeiros estudos no Ginásio Pais Leme, no Pará onde iniciou, também, o curso de Direito que concluiu no Rio de Janeiro.

Biógrafo, ensaísta e historiador, exerceu na capital do país os cargos públicos de auxiliar do chefe de Polícia no Rio de Janeiro; diretor do gabinete do Ministro da Justiça e Secretário do Tribunal de Apelação. Foi um dos fundadores da Academia Pernambucana de Letras.

Ocupou a cadeira nº 38, da Academia Brasileira de Letras, na vaga decorrente do falecimento de Santos-Dumont que, aliás, não chegara a tomar posse. Teve a recebê-lo, a 5 de maio de 1934, o professor Aloísio de Castro. Presidiu a Academia Brasileira no ano de 1940.

Coube-lhe a incumbência de receber, em 30 de agosto de 1935, o acadêmico Vítor Viana.

Ao falecer, já havia Celso Vieira publicado as seguintes obras:

"Endimião", 1919. "O Semeador", 1919. "Defesa social", 1920. "Varnhagen", 1923. "Anchieta", 1929. "Para as lindas mãos", 1932. "Tobias Barreto", 1939. "Estudos e orações"(Ensaios), 1941. "Joaquim Nabuco". "Discursos".

Celso Vieira foi sucedido na Academia Brasileira de Letras, pelo médico e professor Maurício de Medeiros.

Milton Nunes Fillho
Enviado por Milton Nunes Fillho em 24/11/2006
Reeditado em 23/12/2012
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