VESTUÁRIO
Minha marca pessoal sempre foram os sapatos. Sem cadarço, preto, de couro e o mais confortável possível. A ausência de cadarços por dois motivos: o cadarço conota a aparência de Zé Preá e sua ausência facilita o calçar e descalçar. Sempre tive pressa em fazer tudo. Tênis, nunca gostei por dois motivos: o chulé causado e a cara exigência de usar marcas da moda. Meias sociais e meias meio-esportivas. Cuecas de algodão. Calças sociais durante o período em que fui missionário, de lá pra cá, calças jeans comuns, sem muita invenção. Nunca usaria as rasgadas e aquelas em que se descolorem algumas partes, embora existam tais modas. Azuis escuras ou pretas de preferência. Nunca uma amarela, vermelha, verde ou algo que chame a atenção. Bermudas com bolsos, tecido que não seja sintético e tamanho proporcional, nada de bermudões que se encontram com o tornozelo ou algo que remeta ao costume dos funkeiros. Nada contra o funk – tudo contra o mercado! Outro: de uma cor apenas, sem desenhos ou estampas. De igual forma as camisas: sem nada escrito. Aquelas camisas contendo textos, nunca! Gosto, devido a minha timidez, de passar despercebido. Preferência para as pólos. Camisas sociais também. Recentemente comprei uma do Flamengo, pela primeira vez; meu filho Alexandre a levou consigo para São Paulo. Chinelos de borracha e tira de pano, nunca um rider onde eu tenha de ficar forçando os dedos para que ele não saia enquanto ando. Bonés comuns, sem muita moda e sem propagandas de lojas de materiais de construção. Atrever-me-ei um dia em usar boina do tipo daqueles italianos, acho muito bonitas. Uso boné atualmente; o Sol tem queimado minha carequice. Luvas quando muito frio.
Desde pequeno, detesto experimentar roupas. Sou péssimo para comprá-las. Sem minhas mulheres, teria eu andado mais maltrapilho ainda do que hoje a situação financeira me permite andar. Nunca me apeteceu ir numa loja comprar determinada roupa. Apenas sapatos.
Roupas quentes, que me livrem do menor frio. Existem roupas ótimas e caríssimas que um dia usarei no frio, de preferência, no frio europeu. Acho muito elegante as roupas de inverno, como as jaquetas de peles de carneiro. Sou bastante resistente ao calor.
Em casa, gosto de andar somente de cueca, no calor é claro.
Pulseiras, anéis e cordões nunca me foram hábitos. Apenas relógios. E é só.
Minha marca pessoal sempre foram os sapatos. Sem cadarço, preto, de couro e o mais confortável possível. A ausência de cadarços por dois motivos: o cadarço conota a aparência de Zé Preá e sua ausência facilita o calçar e descalçar. Sempre tive pressa em fazer tudo. Tênis, nunca gostei por dois motivos: o chulé causado e a cara exigência de usar marcas da moda. Meias sociais e meias meio-esportivas. Cuecas de algodão. Calças sociais durante o período em que fui missionário, de lá pra cá, calças jeans comuns, sem muita invenção. Nunca usaria as rasgadas e aquelas em que se descolorem algumas partes, embora existam tais modas. Azuis escuras ou pretas de preferência. Nunca uma amarela, vermelha, verde ou algo que chame a atenção. Bermudas com bolsos, tecido que não seja sintético e tamanho proporcional, nada de bermudões que se encontram com o tornozelo ou algo que remeta ao costume dos funkeiros. Nada contra o funk – tudo contra o mercado! Outro: de uma cor apenas, sem desenhos ou estampas. De igual forma as camisas: sem nada escrito. Aquelas camisas contendo textos, nunca! Gosto, devido a minha timidez, de passar despercebido. Preferência para as pólos. Camisas sociais também. Recentemente comprei uma do Flamengo, pela primeira vez; meu filho Alexandre a levou consigo para São Paulo. Chinelos de borracha e tira de pano, nunca um rider onde eu tenha de ficar forçando os dedos para que ele não saia enquanto ando. Bonés comuns, sem muita moda e sem propagandas de lojas de materiais de construção. Atrever-me-ei um dia em usar boina do tipo daqueles italianos, acho muito bonitas. Uso boné atualmente; o Sol tem queimado minha carequice. Luvas quando muito frio.
Desde pequeno, detesto experimentar roupas. Sou péssimo para comprá-las. Sem minhas mulheres, teria eu andado mais maltrapilho ainda do que hoje a situação financeira me permite andar. Nunca me apeteceu ir numa loja comprar determinada roupa. Apenas sapatos.
Roupas quentes, que me livrem do menor frio. Existem roupas ótimas e caríssimas que um dia usarei no frio, de preferência, no frio europeu. Acho muito elegante as roupas de inverno, como as jaquetas de peles de carneiro. Sou bastante resistente ao calor.
Em casa, gosto de andar somente de cueca, no calor é claro.
Pulseiras, anéis e cordões nunca me foram hábitos. Apenas relógios. E é só.