BRINCADEIRAS INFANTIS
Como qualquer filho único, minhas brincadeiras sempre se voltaram a engenhosidades particulares e só, tendo momentos de sociabilidade, porém raros.
As mais antigas de que me lembro, são aos 4 e 5 anos, com terra, nos fundos da casa na Praça Seca, onde pretendia criar uma cidade moldando o barro. Na mesma época os insistentes pedidos a tio Paulo, que montasse seu autorama e também a um vizinho que me fazia aviões de isopor. Brincadeiras com pedras atiradas numa obra em frente tal casa. Lembranças também da Hasta, a cachorra que “sorria” para mim quando voltava da escola e do Porquinho da Índia que residia no alto de uma mangueira nos fundos. Velocípede de ferro. Brincadeiras que imitavam um professor dando aulas e escrevendo no quadro negro (que no caso eram madeirites que ficavam na garagem). Também com o tio Paulo, um garoto de 17 anos na época, que me divertiram muito e algumas com meu pai, onde eu pulava na cama e caía em cima dele, até que consegui na cabeceira da cama quebrar um dente incisivo central.
Vieram os 6 e 7 anos. Nessa época, carrinhos de plástico que eu recortava abrindo portas e capôs. Também a mania de armar cabanas com lençóis e cobertores, que viravam “tendas” e “esconderijos secretos”.
Entre 8 a 10 anos, lembro-me logicamente de muito mais coisas da infância. Vieram as primeiras brincadeiras que incluíam estatística, contagem de pontos e colocações, algo que me seria brincadeira até na fase adulta. As primeiras eram simulações de corridas de carros, influenciado pela Formula 1 na época de Carlos Reutmmann, Ricardo Patrese, Nick Lauda, Nelson Piquet e outros. Também nessa época os trabalhos com papel: naves espaciais feitas com cartolina e livrinhos: escritos, ilustrados e encadernados. Não esquecendo também das raras vezes em que, passando finais de semana com meus primos Carlos Eduardo e André Ricardo, jogava o recente Atari. Muitas fugas de reconhecimento pelo bairro que morava (Pechincha em Jacarepaguá) aonde ía cada dia mais longe e preocupava assim os outros em casa.
Aos 11 anos veio o aprendizado da bicicleta no calçadão de Copacabana numa Berlineta de minha irmã de consideração, Mara. Brincadeiras com algas da praia e areias que ensacadas viravam remédios vendidos em minha “farmácia”. Vieram também as primeiras brincadeiras sexuais, descobrimentos com Mara.
Em Niterói, entre 12 e 14 anos a mais constante talvez: Linhas de ônibus! Empresas de ônibus, cuja garagem dos mesmos era debaixo de minha cama; passageiros eram moedas antigas e o apartamento era todo dividido em bairros. Toda a capital carioca num apartamento de três quartos. Nessa época carrinhos de rolimã ladeira abaixo na Travessa Santa Rosa do Viterbo em Santa Rosa; primeiras peladas onde percebi-me inapto para o futebol; o futebol de botão que me acompanhou até os 28 anos de idade; o ioio nas promoções da Coca-Cola; o jacaré na praia de Piratininga onde matava aulas do colégio Guilherme Briggs.
Veio também a locução radiofônica: Rádio Tupi e o Jornal Tupi. Mara era minha funcionária.
Aos 15 ainda brinquei muito de linhas de ônibus com moedas antigas que eram os passageiros em Caxias, piques, futebol, futebol de botão, “olimpíadas”, “copas do mundo”...
Aos 16 veio-me a interrupção onde iniciei minhas viagens pelo Brasil.
Dos 19 aos 28 anos somente o futebol de botão onde simulava campeonatos estaduais, nacionais e internacionais com uso de tabelas da revista Placar e tabelas que eu mesmo idealizava. Só de campeonatos brasileiros cheguei a uns 30 realizados nessa época. Comecei a jogar damas e xadrez chinês. Com baralhos nunca me enturmei.
Ainda e para finalizar essa parte: Brincadeiras Infantis, dos 28 aos 35 (pelo menos) o retorno do vídeo game! Meu dessa vez!
Como qualquer filho único, minhas brincadeiras sempre se voltaram a engenhosidades particulares e só, tendo momentos de sociabilidade, porém raros.
As mais antigas de que me lembro, são aos 4 e 5 anos, com terra, nos fundos da casa na Praça Seca, onde pretendia criar uma cidade moldando o barro. Na mesma época os insistentes pedidos a tio Paulo, que montasse seu autorama e também a um vizinho que me fazia aviões de isopor. Brincadeiras com pedras atiradas numa obra em frente tal casa. Lembranças também da Hasta, a cachorra que “sorria” para mim quando voltava da escola e do Porquinho da Índia que residia no alto de uma mangueira nos fundos. Velocípede de ferro. Brincadeiras que imitavam um professor dando aulas e escrevendo no quadro negro (que no caso eram madeirites que ficavam na garagem). Também com o tio Paulo, um garoto de 17 anos na época, que me divertiram muito e algumas com meu pai, onde eu pulava na cama e caía em cima dele, até que consegui na cabeceira da cama quebrar um dente incisivo central.
Vieram os 6 e 7 anos. Nessa época, carrinhos de plástico que eu recortava abrindo portas e capôs. Também a mania de armar cabanas com lençóis e cobertores, que viravam “tendas” e “esconderijos secretos”.
Entre 8 a 10 anos, lembro-me logicamente de muito mais coisas da infância. Vieram as primeiras brincadeiras que incluíam estatística, contagem de pontos e colocações, algo que me seria brincadeira até na fase adulta. As primeiras eram simulações de corridas de carros, influenciado pela Formula 1 na época de Carlos Reutmmann, Ricardo Patrese, Nick Lauda, Nelson Piquet e outros. Também nessa época os trabalhos com papel: naves espaciais feitas com cartolina e livrinhos: escritos, ilustrados e encadernados. Não esquecendo também das raras vezes em que, passando finais de semana com meus primos Carlos Eduardo e André Ricardo, jogava o recente Atari. Muitas fugas de reconhecimento pelo bairro que morava (Pechincha em Jacarepaguá) aonde ía cada dia mais longe e preocupava assim os outros em casa.
Aos 11 anos veio o aprendizado da bicicleta no calçadão de Copacabana numa Berlineta de minha irmã de consideração, Mara. Brincadeiras com algas da praia e areias que ensacadas viravam remédios vendidos em minha “farmácia”. Vieram também as primeiras brincadeiras sexuais, descobrimentos com Mara.
Em Niterói, entre 12 e 14 anos a mais constante talvez: Linhas de ônibus! Empresas de ônibus, cuja garagem dos mesmos era debaixo de minha cama; passageiros eram moedas antigas e o apartamento era todo dividido em bairros. Toda a capital carioca num apartamento de três quartos. Nessa época carrinhos de rolimã ladeira abaixo na Travessa Santa Rosa do Viterbo em Santa Rosa; primeiras peladas onde percebi-me inapto para o futebol; o futebol de botão que me acompanhou até os 28 anos de idade; o ioio nas promoções da Coca-Cola; o jacaré na praia de Piratininga onde matava aulas do colégio Guilherme Briggs.
Veio também a locução radiofônica: Rádio Tupi e o Jornal Tupi. Mara era minha funcionária.
Aos 15 ainda brinquei muito de linhas de ônibus com moedas antigas que eram os passageiros em Caxias, piques, futebol, futebol de botão, “olimpíadas”, “copas do mundo”...
Aos 16 veio-me a interrupção onde iniciei minhas viagens pelo Brasil.
Dos 19 aos 28 anos somente o futebol de botão onde simulava campeonatos estaduais, nacionais e internacionais com uso de tabelas da revista Placar e tabelas que eu mesmo idealizava. Só de campeonatos brasileiros cheguei a uns 30 realizados nessa época. Comecei a jogar damas e xadrez chinês. Com baralhos nunca me enturmei.
Ainda e para finalizar essa parte: Brincadeiras Infantis, dos 28 aos 35 (pelo menos) o retorno do vídeo game! Meu dessa vez!