COLEÇÕES
A mais antiga de que me lembro fora de chapinhas de refrigerantes e cervejas. Mas não era uma coleção de uma de cada, era de várias de todas do bar embaixo do sobrado da José Silva que um nordestino que lá trabalhava guardava para mim.
Vieram as figurinhas da Copa do Mundo de 1982 (ainda no Pechincha) e 1986 (em Niterói). Na mesma época, em Niterói, a coleção de revistas Placar, Mad e Chiclete com Banana.
Como dito anteriormente, naquela brincadeira de ônibus, onde os passageiros eram moedas, também vale citar minha coleção de moedas na época em que trocávamos constantemente de unidade monetária e desvalorizava-se na alta inflação; algo que facilitava a coleção.
Minhas coleções de livros (lidos) também me acompanharam desde cedo e infelizmente em algumas ocasiões me desfiz deles por necessidades financeiras urgentes, sendo vendidos a preços irrisórios. Paciência, a vida é assim mesmo: altos e baixos.
Em Barra do Piraí, maços de cigarros abertos e colados em um caderno e latas de cervejas importadas.
A derradeira, fora as “fichas” que continham telefone e dados de mulheres que eu ia conhecendo e me relacionando, período entre meu primeiro e meu último casamento. Tais dados eram: idade, bairro, filhos, profissão, relatos psicológicos e aspectos físicos. Cheguei a uma extensa lista de telefones e à beira de confundir vozes e histórias.
No mais, nada mais, que me lembre. Atualmente, de um escritor ou músico, gosto de ter a obra completa, sem coletâneas, porém falta-me “tempo” para tal disponibilidade... Apelarei para a internet no formato de MP3.