Montanhas Noturnas rio à cima
Incandescentes teus olhos brilhavam em trio perfeito
Os meus transitavam tranquilos azuis criaturas flutuantes
Noturna grama desprogramada nos acholhia em tuas carícias gratuitas
palavras pairavam,mas não encarnavam em nossas trêmulas laringes
uriçados os pêlos carnais,tramava ainda a alma o que fora prometido
círculos e triângulos vasculhando o trigo inesperiente de nossas peles
pretendia te tragar sem demora à primeira sololência
indescência seria não te entregar meu coração puro e cruel
Me cheiras à montanhas encaichoeiradas,tuas entranhas se abrindo pra Lua vibrante ...espetáculo tal que,me percorre eletrochoque bestial todo o ser criativo!
Sua criatura cavalgando imatérias crescentes,suas mãos atraindo estrelas gigantes
rodopios deslizando sobre a coerência dos que atravessam a ponte patriacal
Mãe natureza trovejando ventanias em neurônios transeuntes libertários
Espalmadas mãos tremendo,temendo agora a quebra das paredes confortáveis...lembre-se,é preciso vez em quando voltar ao trevoso mundo das palavras,vez em quando espiar o que do outro lado habita,comungar travassias de muro!mas cuidado com o belo!
desequilíbrios brotam de almas despreparadas em apreciar!
Agradeça à natureza e teus acreditáveis seres!e que desçamos a montanha sem tropeçar!