Ao Maestro Tom Jobim
Ele começou apenas por um TOM,
O mesmo que retratava o Estado do Rio de Janeiro;
Garotas Lindas na praia de Ipanema,
Era pau... pedra... fim do caminho.
Mas, nunca para quem eternizava a musica popular brasileira,
O Tom acrílico do Corcovado, Pão de Açucar e Cristo Redentor.
O Tom da malandragem e da boemia,
Aquele que em aquarelas colocava estampados,
Os Jobins na vida do Rio.
O Tom que retratava as mulheres em seus acordes,
Criando um Ícone: A LUÍZA!
O Rio das grandes favelas e pequenos favelados,
As Hondas noturnas,
Que cismava fazer o boêmio maestro Jobim.
Único Tom:
Amigo, Tímido, Querido por colegas e por uma Nação,
Que sabia reconhecer e cantarolar quando uma garota bela passava
Dizendo: Olha que coisa mais linda é aquela que passa,
No doce balanço e a caminho do mar.
Sim, dos mares e das marés cariocas;
O Tom que retratou com singeleza,
Os morros: Dona Marta, Pão de Açucar, Candelária dentre outros.
Sem falar em miséria e dor,
Apenas manuseando com seu chapéusinho na cabeça,
As teclas do seu piano.
O mesmo instrumento, do qual tirava referências harmônicas
De um Estado tão miserável e belo,
e criava um estado valoroso no espírito das pessoas,
Seu Nome?
Maestro Antonio Carlos (Carioca) Jobim.
Por Tyrone Amaral
26/Outubro/2010