FAMOSOS E MANÍACOS
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Santo Inácio de Loyola (1491-1556)
Antes de se converter, era um soldado extremamente vaidoso e tinha uma vida fútil. Depois de convertido, o fundador da Companhia de Jesus, passou a carregar uma enorme culpa pelo seu passado e como não conseguia livrar-se desta culpa, pois estava sempre presente em sua mente, desenvolveu a mania de confessar sempre os mesmos pecados (compulsão). "Ele começava a recordar seus pecados e, como num rosário, ia pensando de pecado em pecado, e lhe parecia de novo que estava obrigado a confessá-los outra vez." (relato do biógrafo de Santo Inácio, sobre confissão feita no mosteiro beneditino de Montserrat, em meados do século XVI)
Franz Kafka, autor de A Metamorfose (1883-1924)
Preocupava-se excessivamente com doenças. Não conseguia dormir com as janelas fechadas, tinha de abri-las para o ar circular e usava roupas leves mesmo durante o inverno. Paradoxalmente, Kafka cuidava muito pouco da própria saúde.
Samuel Johnson, Escritor e Ensaísta Inglês (1709-1784)
O autor de As Vidas dos Poetas Ingleses, só conseguia cruzar uma porta depois de cumprir um ritual um tanto complicado. Antes de passar pela soleira, Johnson tinha de dar um determinado número de passos em relação a um ponto que ele próprio estabelecia.
Kurt Godel, Matemático (1906-1978)
O melhor amigo de Albert Einstein tinha pavor de ficar doente. Vivia metido em pesados casacos de lã até dentro de casa, mesmo durante o verão. A mulher de Godel o tratava como um menino frágil, tal qual sua mãe fazia. Depois que sua mulher morreu, ele parou de comer com medo de ser contaminado.
Glenn Gould, Pianista Canadense (1932-1982)
Um dos mais revolucionários intérpretes de Bach tinha pavor de ser infectado por vírus e bactérias. Por causa disso, evitava o contato humano e estava sempre de luvas, boné e cachecol. No auge da carreira (1964), a obcessão o afastou definitivamente dos palcos.
Alexandre Dumas (pai), Romancista Francês (1802-1870)
Quando começava o processo de criação de um livro, trabalhava dia após dia, noite após noite, sem parar, até ver concluída sua composição. Não admitia qualquer interrupção, fosse lá de quem fosse.
Ludwig Beethoven, Compositor Alemão (1770-1827)
Tinha a esquisita mania de despejar água gelada na cabeça. Dizia que não existia coisa melhor para estimular a imaginação do que água fria.
Pedro Nava, Médico e Escritor Brasileiro (1903-1984)
Parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém os tirasse do lugar.
Honoré de Balzac, Romancista Francês (1799-1850)
Não dispensava um café, ingeria cerca de 50 xícaras de café por dia enquanto escrevia. Ele tinha predileção pelo café turco, preto e forte. Na falta do café, ele moía os grãos e os comia puros.
Woody Allen, Cineasta, Roteirista, Escritor e Ator (1935)
Tem tanto medo de morrer que checa sua temperatura de meia em meia hora, só para garantir que está tudo bem. ®Sérgio.
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