O MENSAGEIRO - ÓRGÃO DO CENTRO ESPÍRITA “OLHAR DE MARIA”
Pelo ano de 1986, havia uma farta distribuição de mensagens espíritas. Para melhor aproveitamento da sua leitura, organizei-as em forma de jornal de fácil manejo. Tornou-se aceitável por onde navegava, recebia-se comentários animadores.
Era um trabalho gratificante porque as pessoas e famílias eram estimuladas à paz; compreensão; felicidade; ao perdão.
Os colegas estavam comemorando o Natal, com muita alegria, uma participante perguntou-me: Pedro, como vai O Mensageiro, que abre aspa e fecha aspa? Insinuou que o jornal não circulava com matéria própria.
Respondi-lhe: continua com a sua missão consoladora. Neste momento, faço estas mal traçadas linhas, então lembrei-me o me disse um colega: Pedro, muito obrigado, o jornalzinho salvou-me de eu não ter cometido um suicídio. Ontem à noite fiquei perturbado, levando minha mulher e filhos a chorarem. Quando ela veio com O Mensageiro na mão e leu a seguinte mensagem:
“CALMA
Se você está no ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para pensar.
Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a tranquilidade traz o pior.
Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.
Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo.
Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos.
Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdiço de tempo.
Se contrariedades aparecerem, o fato de esbravejar afastará de você concurso espontâneo.
Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a falta maiores.
Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga distância entre você e o objetivo a alcançar.
Seja qual for a dificuldade. Conserve a calma, trabalhando, porque, em todo problema, a serenidade é o teto da alma, pedindo o serviço por solução”. – O Mensageiro
André Luiz
Antes de minha mulher terminar a leitura sentia-me em paz e equilibrado. Acordei pela manhã.
CULTURA GERAL
“GOLGOTA é vocábulo do aramaico ou aramaísmo, cuja tradução é crânio.
Chamou-se Gólgota à colina em que Jesus foi crucificado por causa do seu aspecto bem semelhante ao de uma caveira. Era uma pequena elevação fora dos muros de Jerusalém onde se suplicavam os condenados. Os romanos deram-lhe o nome de Calvário (do latim Calvarium), palavra que se significa “lugar da caveira”
Jesus falava o aramaico, dialeto que, aos poucos, absorveu o hebraico.
Dizem que foi recolhido à Biblioteca do Vaticano o documento original em que Pôncio Pilatos (governador da Baixa Galiléia) firmou sentença de morte de cristo. A relíquia histórica, conforme notícias divulgadas, consta de uma lâmina de arame de pequenas dimensões onde está gravada, na íntegra, em hebreu, a sentença que levou Jesus ao Calvário.
O valioso documento – segundo de afirma – foi descoberto por acaso, nas escavações feitas em Aquila, nos arredores de Nápoles, em janeiro de 1820. Conservou-se em segredo, por deliberação das autoridades eclesiásticas, por mais de 130 anos.
I.NR.I. – expressão que os judeus escreveram na cruz em que morreu Cristo – são iniciais das palavras latinas: Iesus Nazarenus Rex Iudeorum, cuja tradução é “Jesus Nazareno Rei dos Judeus”.
A palavra Bíblia vem do grego biblion, que significa “muito bom”; livro por excelência”.
Os gregos chamaram biblion ao conjunto dos livros sagrados, por achá-los preciosos”. – O Mensageiro