Meu retorno - parte IV (FINAL?)

...sequencia...

Ao final do primeiro semestre letivo, o ‘idoso’ aluno tomou conhecimento de que estavam abertas inscrições para o concurso que classificaria pessoas que iriam atuar como recenseador no CENSO/2010, sob realização do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), efetuando sua inscrição.

Devidamente aprovado no concurso, participou de um treinamento presencial, que coincidiu com suas férias escolares e, na ‘retomada’ das aulas conseguiu cerca de 300 domicílios ‘envolvendo’ por volta de 700 pessoas.

Esta participação contribuiu em muito para a sua buscada formação acadêmica haja vista o alto grau de trabalho psicológico, sociológico e ‘de paciência’ que teve de aplicar/desenvolver com a diversificalidade do público com o qual ‘conviveu’. Teve oportunidade de conversar com pessoas educadas e perfeitamente integradas com os objetivos do trabalho que estava sendo executado, mas, em contraponto também deparou com pessoas que o receberam ‘totalmente na defensiva’, que mais pareciam ‘feras acuadas’ arquitetando um ataque mortal...

Em um universo que ‘contemplou’ jovens e idosos que vivem sozinhos por razões diversas que vão desde opção própria e motivada pela perda de companheiro (a) até aqueles que, à revelia de sua vontade, tem de conviver com a solidão.

Teve de guardar-se em recato e comedimento nas opiniões/comentários próprios, de forma a não ‘ferir susceptibilidades’, principalmente nos campos concernentes à política, religião e formas de relacionamentos afetivos atualmente em voga na nossa civilização.

Assim como um propósito inicial ao resolver enveredar pelo campo das ciências humanas, mesmo sabendo que enfrentaria enormes, porém, transponíveis barreiras em seus objetivos, a alto e bom som repetia para quem se dignasse a ouvi-lo de que retornou aos bancos escolares e ‘abraçou’ o curso de direito por duas razões primordiais: uma filantrópica e outra utópica.

Filantrópica, pois pretende utilizar os conhecimentos e as prerrogativas obtidas e que são conseguidas com a formação ‘nas leis’ para minimizar as condições dos menos favorecidos no acesso a esse tipo de auxilio jurídico, principalmente aqueles mais idosos que, mesmo possuidores de alguns direitos não tem orientação/condição de fazer valê-los. Obviamente, com bem apregoa, só trabalha ‘de graça’ o relógio ‘de corda’ e, em sendo assim, deverá seguir a ética apregoada pela jurisprudência e exaustivamente reavivada pelos mestres das diversas disciplinas, usando e abusando da moral para agir financeiramente dentro dos preceitos da justeza e da honestidade.

Utópica, pois não consegue visualizar ‘nem em um longo espaço de tempo’, a reversão do quadro que aponta a classe dos magistrados como composta por desonestos, sem ética e, de uma forma mais agressiva, até imorais! Daí advém o fato de grande parte dos necessitados da intervenção dos ‘doutores da lei’ se absterem por fazê-lo, com a convicção de que serão enganados, ludibriados, burlados naquilo que reivindicam...

E AINDA NÃO É O FIM... GRAÇAS A DEUS!!!!!!!!

HICS
Enviado por HICS em 24/09/2010
Código do texto: T2517137
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