Eu
Tronei-me o que queria, deixei a tristeza vazia, acabei com a minha agonia... Janaina Cruz
(Infância)
Quando pequena eu gostava da solidão, assim sem interferências de pessoas, eu podia fazer o que bem entendesse, ser quem quisesse, não precisava ficar preocupada em agradar ou desagradar pessoas.
Sempre achei as outras pessoas muito complicadas, e no fundo a complicada era eu…
Sem saber de onde vim, ou sem querer saber onde podia chegar, pensava apenas do presente.
Até o presente me encher o saco!
(Adolescência)
Fui mágica, transformei coisas simples em coisa muito complicadas,e isso perdurou por muito tempo…
Não parava pra reparar no presente, o futuro era meu único interesse, mas ele nunca vinha.
Comecei a reparar nos sorrisos sinceros, nas palavras complicadas, comecei a querer entender todo mundo, e ainda hoje sou meio assim.
( A vida adulta)
Foi embora um quase amor, e um amor definitivo se instalou em mim.
Um amor que faz viver.
Sabe quando agente chora, grita, esperneia, agente complica e descomplica? Esse amor é assim quebrou as minhas regras, me fez poeta, e hoje eu sou assim:
Meio eu, meio ele, feliz com o tempo, escrevendo coisas sem medo.
(Nilson)
Nilson mudou o meu tom
Borrou o meu baton
Estimulou o meu dom