Reinos vazios
Guardou as cinzas dos sonhos,
num cantinho qualquer da alma apagada;
não viu mais a chuva,
cair pelas ruas;
e escrever, os seus versos tristes,
e sem nome.
Com seus desertos,
adoçou seu café;
a noite beberia a vida,
numa garrafa de vinho,
em qualquer lugar.
Desenhou reinos,
com palavras secas.
emcima do armário, a bíblia;
pelas calçadas,
mendigos donos de suas sortes,
mas sem sorte; ou não!!!
esperou pelo silêncio;
mais uma vez,
foi a solidão,
quem venceu o sono.