Reinos vazios

Guardou as cinzas dos sonhos,

num cantinho qualquer da alma apagada;

não viu mais a chuva,

cair pelas ruas;

e escrever, os seus versos tristes,

e sem nome.

Com seus desertos,

adoçou seu café;

a noite beberia a vida,

numa garrafa de vinho,

em qualquer lugar.

Desenhou reinos,

com palavras secas.

emcima do armário, a bíblia;

pelas calçadas,

mendigos donos de suas sortes,

mas sem sorte; ou não!!!

esperou pelo silêncio;

mais uma vez,

foi a solidão,

quem venceu o sono.

Edmilson Cunha
Enviado por Edmilson Cunha em 14/08/2010
Código do texto: T2436962
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