Trago comigo marcas do tempo, feridas dificéis de cicatrizar mas nunca deixei de ir a luta e levar sempre comigo o meu lado positivo com um sorriso ou até lágrimas .
As vezes sou uma mulher silêncio e dentro dele faço minhas travessuras em poesias descarregando nelas todo meu sentir.
Adoro o pôr do sol, me faz romantica, e relembro tantas coisas boas que se passaram e que na época não soube aproveitar.
Quando mais jovem, adorava uma balada (como dizem os jovens de hoje) e era parceirona de me sentar na praia da Alegria nas pedras e ver o sol nascer, aquilo pra mim era "vida". Não muito normal para a época.
Até hoje me faço presente, nem foi preciso aprender com os filhos a voltar a juventude porque me reciclei com eles vivendo seu dia a dia e ensinando e contando o que é verdadeiro e saudável, dizendo também que a vida tem tropeços e eu os deixo resolverem na retaguarda.
Sei chorar quando precisa e até quando não, e amo registrar tudo que sinto e aceitar que a vida passa, mas minha cabeça não muda.
Grito quando precisa, sei levar pessoas as lágrimas com emoções, até cantar eu faço, por isso não me sinto uma mulher fóra de época pois sei viver o agora.
Sou conselheira,mas não dona da verdade e adoro um ombro amigo para me fortalecer quando me sinto enfraquecida.
Não sou dona do mundo, e ficarei nele até minha partida lutando pelo meu espaço, e sei dialogar quando estou certa ou errada.
Nunca me senti "certinha" fui até rebelde, mas sei calar quando preciso e também sei esperar a minha hora da virada.
Isso é um pouco de mim, mas não tudo da aprendiz de poeta Maria Eduarda ... Duda para os amigos.
Tenho muitas histórias ainda e quem não as tem e tenho coragem de falar hoje um pouco e falarei mais sempre que sentir necessidade.
Aos leitores e recantistas meu abraço mais sincero...