DARCY FREIRE
(1923-1979)
(1923-1979)
DARCY FREIRE, poeta e escritor, nasceu em Salinas, Norte de Minas Gerais no dia 2 de fevereiro de 1923. Estudou o secundário no Rio de Janeiro, depois Engenharia na Escola de Minas, em Ouro Preto, Minas Gerais. Anos depois retornou à sua terra natal. Além de engenheiro, exerceu intensa atividade literária em Salinas publicando seus textos em jornais da cidade. Escreveu alguns livros de poesia como "Coivaras” e “Conselhos e Canções”.
Foi vice-prefeito de Salinas (1950-1954) ocupando o cargo interinamente por dois anos. Neste período houve grande florescimento na vida cultural e literária na cidade, permitindo o surgimento de novos talentos.
Na capital mineira ocupou diversos cargos públicos, como diretor do Instituto Estadual de Florestas e assessor em diversas secretarias de estado do Governo de Minas Gerais.
É patrono da Academia de Letras de Salinas. De grande sensibilidade literária é considerado a mais importante influência sobre a nova geração de poetas e escritores salinenses. Faleceu em 1979 aos cinquenta e seis anos. Abaixo, transcrição de um dos muitos poemas que fez.
Foi vice-prefeito de Salinas (1950-1954) ocupando o cargo interinamente por dois anos. Neste período houve grande florescimento na vida cultural e literária na cidade, permitindo o surgimento de novos talentos.
Na capital mineira ocupou diversos cargos públicos, como diretor do Instituto Estadual de Florestas e assessor em diversas secretarias de estado do Governo de Minas Gerais.
É patrono da Academia de Letras de Salinas. De grande sensibilidade literária é considerado a mais importante influência sobre a nova geração de poetas e escritores salinenses. Faleceu em 1979 aos cinquenta e seis anos. Abaixo, transcrição de um dos muitos poemas que fez.
TERRA DE MINHA VIDA
(Darcy Freire)
Oh! Minha terra, berço meu, Salinas,
Prisma encantado de mil e uma arestas,
Onde a esperança verde das florestas
Sepulta as esmeraldas – turmalinas!
Cascatas sonhadoras, sempre em festas
Carregam prata e sol como meninas
Travessas, e, no prado, as boninas
Mostram baton às flores mais honestas...
Amo a paisagem de ametista e jade,
Que emoldura o meu quadro de saudade...
Oh! Salinas! Oh! Minha Shangri-lá!
Onde ouvi, vez primeira, a voz materna;
Onde senti, no peito, a voz interna,
Onde meu filho me chamou papá...
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