Nasce um estrelinha...
Ano 1962, dia 14, mês novembro, uma mulher branca, de olhos verdes, humanamente trabalhadora, eficazmente correta, ia ter seu primeiro filho, e nem sabia qual seria o sexo, ainda não era de praxe.
Ela foi levada pelo seu esposo, àquele que aguardava ansioso, pelo nascimento daquela que seria sua filhinha mais amada, mais desejada e grande amiga.
A senhora jovem mãe, só tinha vinte e sete anos, e nunca pensou passar por tal experiência tão solene, e também assustadora, já que nunca pensou em gerar, ou parir...
A menina nasceu...numa quarta-feira, às 15 h, e parece que o dia estava cinza, meio ensolarado.
E esta criança chegou à adolescência, estudiosa, teatral, cantora entoada, gostava de dançar...e o sonho da graduação, ela chegou lá, fez o vestibular e passou, graduou-se em Biologia, mas sempre amara as Letras, a literatura, os contos de história, o teatro...e então ainda na mesma adolescência começou a namorar um príncipe encantado, mesma área, muito honesto...
E depois de 08 longos de um verdadeiro namoro, como manda o
figurino, a menina que nascera na década de sessenta, casou-se.
Foi maravilhoso, os anos de casamento, os filhos, e o magistério, porém o teatro, a música e os livros...ficaram para hoje.
As decepções não seram narradas nessa parte I, viram depois num capítulo à parte...paz e luz...
Valéria Reiter Guerra