Viver sem Amor
Não consigo viver em solidão, não aprendi a fazer isso, meu coração reclama uma presença inexistente, clama por um pouco mais de aconchego receia a perda do aplacar ao amanhecer, da ternura ao anoitecer, da saudade no restante das horas.
Não tenho mesmo vergonha, engulo em seco o orgulho, permito outra oportunidade de dor, pois no fundo sou só amor, nada tenho além deste remanso e nada sou só neste canto lúdico de vida que restou sem você.
Sei que para o ser que me vê eternamente não sou mais que um grão de areia e meus problemas soam bem menores que isso, minha existência é tão insignificante quanto à de um inseto e meu anseio de vida nada é perante ele, mas mesmo assim é tudo o que restou, a única opção em meio a um mar de solidão, de desilusão.
Não peço o paraíso infinito, não posso pedir o perdão de meus pecados, nem mesmo o pontífice carnal, nós seres humanos não merecemos nada somos pobres demais para merecer dádivas, mas imploro por este pequeno pedaço de felicidade, encontrado na simples troca de anéis e juras de amor eterno, mesmo que falsas, isso é tudo o quero, Deus...
Cada segundo soa a eternidade, sem igualdade de tempo, sem proposta correta no aguardar.
Naufragado as margens de um recife vitrifico com formas onduladas, suas extremidades praticamente rodeadas por minhas mãos, um copo, seu conteúdo altamente alcoólico.
Não sou agora mais que lixo as margens do rio, sou apenas o resto de um ponto exato na solidão, choro sua ausência e a ilusão de sua presença eterna, sou só a dor de não poder mudar o destino...
Viver só e longe de seu afago é o que restou, existência mesquinha a minha...
Não consigo viver em solidão, não aprendi a fazer isso, meu coração reclama uma presença inexistente, clama por um pouco mais de aconchego receia a perda do aplacar ao amanhecer, da ternura ao anoitecer, da saudade no restante das horas.
Não tenho mesmo vergonha, engulo em seco o orgulho, permito outra oportunidade de dor, pois no fundo sou só amor, nada tenho além deste remanso e nada sou só neste canto lúdico de vida que restou sem você.
Sei que para o ser que me vê eternamente não sou mais que um grão de areia e meus problemas soam bem menores que isso, minha existência é tão insignificante quanto à de um inseto e meu anseio de vida nada é perante ele, mas mesmo assim é tudo o que restou, a única opção em meio a um mar de solidão, de desilusão.
Não peço o paraíso infinito, não posso pedir o perdão de meus pecados, nem mesmo o pontífice carnal, nós seres humanos não merecemos nada somos pobres demais para merecer dádivas, mas imploro por este pequeno pedaço de felicidade, encontrado na simples troca de anéis e juras de amor eterno, mesmo que falsas, isso é tudo o quero, Deus...
Cada segundo soa a eternidade, sem igualdade de tempo, sem proposta correta no aguardar.
Naufragado as margens de um recife vitrifico com formas onduladas, suas extremidades praticamente rodeadas por minhas mãos, um copo, seu conteúdo altamente alcoólico.
Não sou agora mais que lixo as margens do rio, sou apenas o resto de um ponto exato na solidão, choro sua ausência e a ilusão de sua presença eterna, sou só a dor de não poder mudar o destino...
Viver só e longe de seu afago é o que restou, existência mesquinha a minha...