Vida vazia


Os minutos vão passando lentamente na dor o fim sempre tarda.
A ansiedade aumenta gradativa por vezes acompanhada de instantes de ira.
Tais acontecimentos só vem há denegrir minha imagem, nada posso agora.
Meses de reclusão aos meus demônios me levarão exatamente de encontro a eles, nunca há como trancafiar o martírio, sempre se deixa uma brecha, um estreito caminho de volta.
Meu passado me condena a vida solitária, minha bagagem repele quem quer que se aproxime.
Vivo a sonhar um desbravador em busca do ouro perdido em meio à selva, o que procuro não é palpável e seu valor é incalculavelmente superior.
O que desbravo é a imensidão selvagem que oculta o viver por alguém sem outro motivo ou razão senão o amor recíproco.
Busca Angelical, não humana.
Segue meu infinito holocausto...

Grasel
Enviado por Grasel em 12/12/2009
Reeditado em 31/12/2009
Código do texto: T1974615
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