Ninguém toca na minha floresta.

Ninguém toca na minha florestaAndando na floresta por uma trilha, Ah que gostoso!

O cheiro do mato, aquele ar fresquinho, assombra das arvores;

Os pássaros conversando, entre eles despreocupados.

Ah, parecia que a minha cabeça estava tão leve;

Em harmonia com a minha alma, andei um tempo;

Então me sentei e fiquei apoiada em um pé de ipê,

Que estava coberto de flores braças, fechei os olhos;

Fiquei ali escutando a mata,

Elas têm os seus próprios palavreados.

Conversa entre elas, então acho que adormeci!Devia ser sonho;

Por que num estante me senti parte desta floresta.

Era como se eu fosse uma arvore daquelas em sinfonia com todo tipo de vida.

Passei a rir e conversa com as arvores, então falei:

_Tenho que ir para casa! Já é tarde, pode ser perigoso!

Se eu anoitecer aqui posso me perder!

Elas me responderam:_ Então ainda não sabe?

Nós protegemos aqueles que nos respeitam!

Quem respeita a floresta pode andar no meio dela, despreocupados!

E nada acontece, mas aqueles que não gostam e não respeitam;

Devem ficar longe, porque a floresta se encarrega deles também.

Estes sim, se perdem mesmo!

Então abri os olhos e vi que estava coberta com as flores daquele ipê;

Então olhei para cima e agradeci o presente, se pudesse ficaria ali por mais tempo.

Colhi um tanto das flores e nem sei como, mas num estante já estava fora da floresta! Comprei aquele pedacinho de chão e ninguém taca nele!

E nem mesmo em uma formiginha! Ali então, quando o meu patrão do céu vir me buscar; só peso que eu esteja na minha floresta,

Para que a minha alma permaneça ali.

Dona Joana
Enviado por Dona Joana em 07/12/2009
Código do texto: T1964774
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.