Auto-Biografia

               COMO AUXILIEI O BRASIL
       A SE TORNAR POTÊNCIA MILITAR




     Na década de 80, ainda no Período de Administração Militar, o Brasil iniciou um esforço para desenvolver equipamentos militares de tecnologia avançada, objetivando tornar-se um país auto-suficiente nesse campo e, assim,  garantir a nossa soberania nos extensos 8.500.000 km2 de nosso território;  isso sem contar o nosso mar territorial, rico em petróleo.
    
     Em 1984 , aos 31 anos, engajei-me nesse processo participando do desenvolvimento do lançador múltiplo de foguetes de artilharia, o Astros II - Artillery Saturation Rocket System, produto de última geração que impressionou o mundo pela sua versatilidade, precisão e baixo custo, e incomodou, é claro, os concorrentes estrangeiros que, até então, reinavam absolutos na produção desse tipo de armamento.  Mesmo com a feroz concorrência que sofremos, os governos do Iraque, Arábia Saudita, Angola, Malásia, entre outros, optaram em comprar o nosso equipamento militar.  Foram 4 anos envolvido diretamente nesse projeto, repassando meus conhecimentos de Planejamento e Controle Industrial, O&M e de Engenharia de Custos. 


Eu em 1986
 


  
     Paralelamente, em outras indústrias do parque bélico industrial brasileiro, estavam sendo desenvolvidos o tanque Osório (pela Engesa),  os caças Xavante, AMX e Tucano (pela Embraer), o míssil Piranha (pela Órbita), entre outros. 
     Penso que os brasileiros deveriam se orgulhar das nossas Forças Armadas e das empresas que compõem o Parque Industrial Militar Brasileiro, pois, em caso de ameaça externa, serão eles que garantirão a nossa soberania.  

     No plano interno, o Exército, a Marinha e a Aeronáutica teem colaborado incansavelmente, dentro do arcabouço constitucional, na manutenção da ordem social, quando convocadas.  Um notável exemplo foi o apoio dado aos desabrigados na enchente no Vale do Itajaí, Estado de Santa Catarina, em 2008.  Só aqueles que vivenciaram esse fato sabem o quanto é confortante ver os militares brasileiros trazendo apoio material (mantimentos, barracas de campanha, hospitais de campanha etc) e humano (resgates, manutenção da ordem etc).
     
     No âmbito internacional o Brasil tem participado do esforço de paz da ONU em países com conflito interno. No Haiti, inclusive, ao Brasil foi confiada a liderança do contingente de paz da ONU, composto por militares de diversos países, em reconhecimento ao seu contínuo e elogiável engajamento na promoção da paz mundial há mais de 40 anos.
   
 

Soldados do Exército Brasileiro no Haiti

Foto de Ana Nascimento - Agência Brasil



     Encerrada a minha atuação operacional (de campo) dedico-me hoje a promover a  integração da Sociedade Civil com a Comunidade Militar, como Diretor de Relações Públicas de uma entidade ligada ao II Exército.


Eu ao lado de um blindado das Forças de Paz da ONU (2009)




Eu participando de treinamento de tiro real (2006)




    Vamos conhecer os projetos militares brasileiros ainda em fase de desenvolvimento, que colocarão, definitivamente, o Brasil no seleto time de países auto-suficientes em tecnologia de defesa?




EXÉRCITO





Míssil AV/MT Matador, com 300 km de alcance, produzido pela Avibras Aeroespacial, uma empresa genuinamente brasileira.





Sistema Astros III, lançador múltiplo de foguetes e mísseis, ainda na fase de desenvolvimento em parceria com a russa Sukhoy.





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MARINHA DE GUERRA









Submarino nuclear brasileiro, ainda em fase de desenvolvimento.




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AERONÁUTICA - FAB






Avião de transporte KC-390, da Embraer, ainda em fase de desenvolvimento de projeto. A França já demonstrou interesse em adquirir 10 unidades.






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Nils Zen
Enviado por Nils Zen em 26/09/2009
Reeditado em 18/01/2010
Código do texto: T1832693
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