Eduardo Suplicy

Eduardo Matarazzo Suplicy, nasceu na cidade de São Paulo, em 21 de junho de 1941. Era casado com a ex-deputada e atual prefeita paulista, Marta Suplicy. Economista e administrador formado pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (1964), onde mais tarde lecionou economia. Tem mestrado e doutorado na Michigan State University (EUA) e foi também pesquisador visitante no Food Research Institute, da Stanford University (EUA).

É um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores. Seu primeiro cargo eletivo foi o de deputado estadual pelo extinto MDB (1979/83) com mais de 70 mil votos. Destacou-se na luta por esclarecimentos sobre o paradeiro de presos políticos durante o regime militar e por eleições livres e diretas em dois turnos para todos os cargos executivos.

Deputado Federal (1983/87) eleito com 83 mil votos, empenhou-se para desvendar os casos Coroa-Brastel e Delfim, considerados os principais escândalos financeiros da época. Em 1985, candidatou-se à Prefeitura de São Paulo e, em 1986, ao Governo do Estado de São Paulo, perdendo nas duas oportunidades.

Eleito vereador (1989/91) com 201.549 votos, foi conduzido à presidência da Câmara Municipal de São Paulo, tornando-se logo depois o primeiro senador eleito da história do Partido dos Trabalhadores (1991/99) com 4.229.706 votos (30% dos votos válidos). Na condição de único representante do PT no Senado, exerceu a liderança do partido entre 1991/94, mantendo-se no cargo em 1995 por indicação da bancada do PT, que já era formada então por quatro senadores. No ano de 1998 foi novamente indicado para líder do partido no Senado, acumulando desta vez também, a liderança de todo bloco de oposição (PT, PDT, PSB e PPS).

Reeleito senador (1999/2006) com 6.718.463 votos (43.07% dos votos válidos), pronuncia-se quase diariamente nas sessões plenárias e Comissões. É sempre um dos principais inquiridores nas Comissões Parlamentares de Inquérito mais polêmicas. Dedica especial atenção aos temas econômicos e sociais e, embora crítico constante da política econômica do governo, tem bom relacionamento com seus formuladores, como o ministro da Fazenda, Pedro Malan. É autor do Projeto de Garantia de Renda Mínima (PGRM) que institui o Imposto de Renda Negativo no Brasil e se tornou sua principal bandeira. O projeto foi aprovado por unanimidade no Senado e está pronto para ser votado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Ele prevê uma Renda Mínima destinada aos cidadãos que recebem menos de R$ 270, equivalente a 30% ou 50% da diferença entre a sua renda e este valor.

Suplicy pertence à família Matarazzo - uma das mais tradicionais representantes da burguesia nacional paulista - e, mesmo assim, faz questão de se envolver diretamente nos problemas sociais mais delicados, o que lhe garante boa visibilidade na mídia. Nas discussões sobre a reforma agrária tem sido um dos principais interlocutores entre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e o governo federal. Participou da grande marcha nacional do MST, em 1997, em Brasília, depois de acampar com os manifestantes. Em outra oportunidade mudou-se por alguns dias para um barraco de favela, para vivenciar melhor os problemas quotidianos de sua população. Quando milhares de presos de vários presidios paulistas se revoltaram ele foi para lá, conviveu com eles e pernoitou no Carandiru.

Agora, já se proclamou candidato a candidato do PT para 2002 e defende a tese de que o partido deve escolher um nome através de prévia e não pela cúpula como acontecia anteriormente. Apesar do bom relacionamento com a imprensa, não chega a ter grande influência dentro do partido.

O nome do primeiro senador eleito da história do Partido dos Trabalhadores, Eduardo Matarazzo Suplicy, tem figurado nos últimos anos na lista divulgada anualmente pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) entre os dez políticos mais influentes do País e principais formadores de opinião, ao lado de ex-presidentes da República. Essa conquista é o resultado de uma vida pública construída ao longo de mais de 25 anos, quando elegeu-se para seu primeiro mandato como deputado estadual (1979/1983) pelo extinto MDB com mais de 70 mil votos. Nas últimas eleições para o Senado Federal, em 1998, Eduardo Suplicy conquistou a maior votação para o cargo no País e a segunda maior da história de São Paulo, com 6.718.463 votos (43.07% dos votos válidos).

Um dos fundadores do PT e membro da Executiva e do Diretório Nacional do partido, Eduardo Suplicy elegeu-se deputado federal pelo PT (1983/1987), com 83 mil votos. Em 1985, foi candidato pelo PT à Prefeitura de São Paulo e, em 1986, candidatou-se ao governo do Estado de São Paulo. Suplicy retornou à vida pública em 1988 como o vereador mais votado (201.549 votos) para a Câmara Municipal de São Paulo. A votação expressiva o conduziu à presidência da Câmara Municipal, cargo que ocupou no período de 1989/90. Em 1992, concorreu novamente à Prefeitura de São Paulo.

Eleito Senador da República para o mandato de 1991/99, com 4.229.706 votos (30% dos votos válidos), Eduardo Suplicy ocupou por três vezes o cargo de líder do PT no Senado Federal, sendo que em 1998 na condição de também líder do bloco de oposição, composto por 12 senadores (PT, PDT, PSB e PPS). Em seu primeiro mandato no Senado Federal (de fevereiro de 1991 a janeiro de 1999) Suplicy foi o recordista em número de pronunciamentos: 1.202. Nesse período, apresentou 230 requerimentos de informações e 23 projetos de lei. ). Em 2003 assumiu a presidência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional para o biênio 2003/2004.

Os cadernos especiais "Olho no Congresso", publicados pelo jornal Folha de São Paulo nos últimos anos, vem sempre apontando o senador Eduardo Suplicy entre os dez mais assíduos do Senado, num total de 81 senadores. Os dados são obtidos de acordo com os relatórios sobre freqüência do Senado, que mostram a média de faltas por sessão de cada senador. Numa pesquisa publicada pelo mesmo jornal, em 28 de dezembro de 1998, em seu caderno "Folhateen", Eduardo Suplicy foi escolhido como o melhor político do Brasil por 20,6% dos entrevistados. Foi a primeira vez que um político conseguiu se "eleger" nessa categoria desde que o "Hall of Fame", tradicional prêmio do "Folhateen" conferido pelos leitores, foi instituído.

Em seu trabalho diário no Senado, Eduardo Suplicy procura exercer, em sua plenitude, a atribuição que lhe foi confiada por seus eleitores, como um legítimo representante do povo, fiscalizador e legislador. Nos pronunciamentos, prioriza os temas relativos à defesa da democracia, da liberdade e dos direitos à cidadania, à política econômica, à erradicação da miséria, ao problema da dívida externa, à retomada do crescimento, à mais eqüitativa distribuição de renda, à fiscalização da administração dos recursos públicos e aos critérios de elaboração e execução do Orçamento. Na medida em que surgem os problemas, Suplicy tem convocado ministros de Estado para esclarecimentos no Senado. Foi assim na questão do Plano Collor, do Proer e a cada mudança na política econômica do governo.

Partiu do senador Eduardo Suplicy a iniciativa de apresentar os requerimentos que deram origem a duas das mais importantes Comissões Parlamentares de Inquérito que mudaram a história recente do País. Junto com o deputado federal, José Dirceu (PT/SP), propôs, em 1992, a criação da CPI que culminou no impeachment do presidente Fernando Collor de Mello. No ano seguinte, conseguiu, em menos de 24 horas, o número suficiente de assinaturas para a abertura da CPI do Orçamento da União. Suplicy foi também membro, com presença fundamental, nas três CPIs de maior repercussão na década de 90: sobre as denúncias de Pedro Collor de Mello a respeito dos atos de PC Farias; do Orçamento e dos precatórios judiciais.

Quando assumiu a vaga no Senado, Eduardo Suplicy reivindicou ao então Ministério da Economia uma senha com a qual teve acesso ao Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), que registra os gastos feitos com os recursos do Tesouro Nacional. Através dele, Suplicy pode localizar boa parte das grandes denúncias de gastos irregulares e mordomias que envolveram o governo Collor, feitos com recursos do Tesouro Nacional.

Eduardo Suplicy foi o único senador a votar, em dezembro de 1994, contra a autorização de financiamento para o projeto SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia), pois avaliou que um gasto muito grande seria feito sem os cuidados devidos para impedir irregularidades. Em 1995, apresentou requerimento ao Tribunal de Contas da União solicitando uma auditoria especial junto à Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e ao Ministro da Aeronáutica para investigar a relação dos dois órgãos com a empresa Esca.

A luta pela Reforma Agrária no País fez do senador Eduardo Suplicy um dos principais interlocutores entre o Movimento dos Trabalhadores Rurais e o governo federal. Suplicy esteve na maioria dos locais onde ocorreram conflitos de terras e massacres de trabalhadores. Engrossou também a Marcha Nacional do MST, em Brasília, realizada em 17 de março de 1997. Não foi à toa que o resultado da pesquisa da Vox Populi - feita no País inteiro por encomenda do PFL e divulgada em junho de 1997 - o apontou como o brasileiro mais empenhado na luta em favor da reforma agrária, seguido pelo líder do MST, José Rainha Júnior, que apareceu em segundo lugar.

Na condição de primeiro e único representante do PT no Senado, em 1991, Suplicy pleiteou reforma no Regimento Interno, assegurando os direitos regimentais de líder aos senadores de partidos com apenas um representante, como o de pronunciar-se sobre assuntos relevantes a qualquer momento da sessão e participar da reunião de líderes, ainda que sem as vantagens administrativas previstas aos partidos com quatro ou mais senadores. A exemplo do que colocara em prática na presidência da Câmara Municipal de São Paulo, apresentou Projeto de Resolução para que o Senado passasse a publicar, uma vez por ano, a relação de remuneração de cada uma das funções, assim como a lotação, cargos e horário de seus servidores. O projeto foi arquivado.

Entre seus principais projetos de lei, destaca-se o que institui no Brasil o Programa de Garantia de Renda Mínima. Aprovado por unanimidade no Senado, em 16 de dezembro de 1991, aguarda há mais de onze anos votação na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados devido a manobras do bloco de apoio ao governo para inviabilizar a sua aprovação. Enquanto isso, a Renda Mínima associada às oportunidades de educação, já é uma realidade em inúmeras cidades brasileiras. O projeto do senador prevê uma renda mínima destinada aos cidadãos que recebem menos de R$ 270, equivalente a 30% ou até 50% da diferença entre a sua renda e este valor.

Em 1991, a Comissão de Assuntos Econômicos aprovou em caráter terminativo, por unanimidade, o projeto de lei nº 182/91, de autoria de Suplicy, que obriga as instituições oficiais a publicarem regularmente no "Diário Oficial" os critérios concedidos a taxas de juros subsidiadas, em especial, os relativos aos fundos sociais como o FGTS, o FAT e similares.

Em dezembro de 2002 a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, por unanimidade e em caráter terminativo, o projeto de lei que institui a Renda Básica de Cidadania, aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro de 2003 e sancionado pelo presidente da Republica , Luiz Inácio Lula da Silva, em 08 janeiro de 2004. Pelo projeto todo o brasileiro terá o direito de receber anualmente, a partir de 2005, um benefício monetário, suficiente para atender às despesas mínimas de cada pessoa com alimentação, educação e saúde, considerando para isso o grau de desenvolvimento do País e as possibilidades orçamentárias.

O senador apresentou ainda os projetos de lei que exigem a divulgação dos principais devedores junto à Secretaria da Receita Federal, ao Ministério do Trabalho, da Previdência Social e Caixa Econômica Federal; cria a estrutura do Sistema Cooperativista Nacional; concede anistia a dirigentes ou representantes sindicais por motivação política; institui eleições diretas para suplentes de candidatos ao Senado Federal e autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo Brasil de Cidadania, entre outros. Para cumprir sua promessa de campanha, Suplicy tentou apresentar, nas legislaturas de 19991-19994 e 19995-1998, uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que reduzia o mandato dos senadores para quatro anos. No entanto, conseguiu obter nas duas legislaturas no máximo 17 assinaturas entre os 81 senadores, quando o mínimo exigido para a apresentação da PEC é 27. Apenas em 1999, com a ajuda do senador Maguito Vilela, que aliás é o 1o. signatário da proposta, foi apresentada a emenda constitucional n°. 56/99 que visava reduzir o mandato dos senadores. Entretanto, em 21 de setembro de 2001, tendo como relator o senador Francelino Pereira, ela foi rejeitada.

Por sua atuação, Eduardo Suplicy passou a ser um dos senadores a receber o maior número de chamadas nominais através do serviço "0800 612211 Senado - A Voz do Cidadão", pelo qual as pessoas podem enviar opiniões aos senadores, obter informações gratuitas sobre tramitação de projetos e receber normas jurídicas do Senado Federal. Suplicy só perde para o presidente do Congresso Nacional, senador Antônio Carlos Magalhães.

Suplicy deixou ainda sua marca na presidência da Câmara Municipal de São Paulo durante a elaboração da Lei Orgânica do Município, ao apresentar emendas que asseguraram o controle e a transparência na administração pública: permitiu a participação de representantes da Associação de Funcionários nas reuniões da Mesa Diretora, que passaram a ser transmitidas pelo serviço de radiofonia da Casa; promoveu a reorganização da estrutura física e administrativa do Legislativo municipal e não titubeou diante das denúncias de irregularidades na Câmara - investigou e apurou cada uma delas. O resultado foi a instauração de uma auditoria do Tribunal de Contas do Município. Esse trabalho culminou na abertura de uma Comissão Especial de Inquérito.

Eduardo Matarazzo Suplicy nasceu em São Paulo, Capital, em 21 de junho de 1941. Filho de Paulo Cochrane Suplicy e Filomena Matarazzo Suplicy. Administrador de Empresas e Economista, Suplicy foi pesquisador do Centro de Pesquisa e Publicações na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, estagiário na Companhia Brasileira de Peças Industriais e Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa), atuando também como diretor cultural e presidente do Centro Acadêmico Administração de Empresas da FGV.

Casou-se com Marta Teresa Smith de Vasconcellos, em 1964, e tem três filhos: Eduardo (Supla), André e João. Neste ano, trabalhou no Escritório Suplicy, de seu pai, onde procurou desenvolver um setor de exportação de produtos manufaturados. Em 1966, foi aprovado, por concurso, para o cargo de professor no Departamento de Economia da Escola de Administração de Empresas em São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, que ocupa até hoje. No mesmo ano, seguiu para a Michigan State University na qual completou, em 1968, o grau de Mestrado em Economia. De volta ao Brasil, trabalhou no período 1968/1969 como assessor do Departamento Econômico do Unibanco.

Em 1970, Suplicy retornou aos Estados Unidos para concluir o PhD na Michigan State University onde defendeu, em 1973, a tese "Os Efeitos da Minidesvalorização na Economia Brasileira", publicada em 1975 pela Fundação Getúlio Vargas. É também pós-doutorado pela Stanford University. Em 1974, começou a escrever no jornal Última Hora os primeiros artigos na imprensa. Foi redator-chefe da Revista de Administração de Empresas da FGV, Chefe do Departamento de Planejamento e Análise Econômica e Coordenador do Curso de Graduação em Administração de Empresas. Em 1965, foi editor de economia da revista Visão, e de 1976 a 1980, atuou como redator e analista de assuntos econômicos no jornal Folha de São Paulo.

Trabalhos publicados: Eduardo Suplicy é autor de "Os Efeitos das Minidesvalorizações na Economia Brasileira" (Editora da Fundação Getúlio Vargas - 1975); "Política Econômica Brasileira e Internacional" (Editora Vozes - 1977); "Compromisso" (Editora Brasiliense - 1978); "Investigando o Caso Coroa-Brastel" (editado pela Câmara dos Deputados - 1985); "Da Distribuição de Renda e dos Direitos à Cidadania" (Editora Brasiliense - 1988); "Programa de Garantia de Renda Mínima" (editado pelo Senado Federal - 1992) e “Renda de Cidadania – A saída e pela porta” (Cortez Editores e Fundação Perseu Abramo – 2001).

Missões no Exterior: A convite da Fundação Friederich Ebert, esteve na Alemanha para conhecer as conseqüências econômicas e políticas da unificação alemã (julho, 1991); Participou do "Encuentro de Discussion Prospectiva sobre Tendências Y Escanarios para América Latina", em Buenos Aires (agosto, 1991); Como representante do PT esteve presente à celebração de Paz em El Salvador (fevereiro, 1992); Participou do Seminário "Brasil Hoje, Problemas Alternativos", nas Universidades de Berkeley e Stanford, na Califórnia (EUA), em abril de 1992; Proferiu palestra no Union Club, em Nova York, a convite da Brazilian Chamber of Commerce, em 6 de setembro de 1994; Participou do 5º Congresso da Rede Européia de Renda Básica (BIEN), promovido pela Universidade de Londres, do Goldsmith College, de 8 a 19 de setembro de 1994; Participou como observador oficial, da Conferência de Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Social, em Copenhague, de 6 a 12 de março de 1995; Realizou viagem de estudos sobre os mecanismos de implantação e funcionamento do EITC (Earned Income Tax Credit) e do Fundo Permanente do Alasca e manteve encontros com autoridades do Banco Mundial e do Congresso Americano, de 12 a 26 de junho de 1995; Participou de debates sobre a proposta de reforma tributária para os EUA a convite do Center for Strategic & International Studies (CSIS), de 5 a 10 de setembro de 1995; Participou, como convidado oficial, do 6º Congresso Internacional da Rede Européia da Renda Básica, em Viena, onde proferiu a palestra "Uma Garantia de Renda Mínima", de 12 a 14 de setembro de 1996; Nos dias 26 de 27 de janeiro de 1999, participou da reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT), na Inglaterra, que tratou das políticas internacionais para a melhoria da proteção social e segurança humana para os próximos cinco anos; De 4 a 6 de fevereiro do mesmo ano, retornou a Inglaterra, onde participou do seminário "O futuro da esquerda no Brasil", organizado pelo Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Oxford; Participou da solenidade de posse do presidente eleito do Chile, Sr. Ricardo Lagos, realizado em Santiago nos dias 10, 11 e 12 de janeiro de 2000; No período de 04 a 07 de outubro de 2002, participou do VIII Congresso da BIEN - Basic Income European Network, na cidade de Berlim na Alemanha, onde proferiu a palestra "Em direção a uma renda de cidadania. Os avanços desta batalha no Brasil"; Foi convidado pela OIT - Organização Internacional do Trabalho, a participar, de 30 de abril a 04 de maio de 2001, do Encontro da realizado em Bellagio, na Itália, para debater os progressos do Progerama de Seguridade Socioeconômica em 2000;Participou como conferencista do Seminário sobre "Prearidad laborial, Vulnerabilidad Social y Seguridad Socioeconóica", realiado em Buesnos Aires de 23 a 25 de junho de 2001, conferencista a convite da Fundación Alemana para el Desarrollo Internacional; Foi às Solenidades de posse do Presidente do Peru, Sr. Alejandro Toledo, nas cidades de Lima e Machu Picchu, a convite do presidente eleito, realizadas no período de 27 a 30 de julho de 2001; Entre 05 e 07 de novembro de 2001 participou, em Buenos Aires do VI Congresso Internacional do Centro Latino Americano de Administração para o Desenvolvimento - CLAD, onde foi um dos conferencista do painel " Renda Básica no Brasil: Distribuição de Renda, Efeitos Macroeconômicos e Estimativas"; Foi o conferencista principal do Primerio Congresso Internacinal da Rede Norte-americana da Renda Básica - U.S. Basic Income Guarantee Network (USBIG), a convite do Centro de Graduação da Universidade da Cidade de Nova York, realizado em Nova York, EUA entre 08 a 10 de março de 2002; A convite do PNUD - Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento, foi palestrante e coordenador de mesa no Encontro Inter-Regional sobre "Protección Social em Uma Era Insegura. Um Intercambio Sur-Sur sobre alternativas de Políticas Sociales em Respuesta a la Globalización", realizado em Santiago no Chile, entre 14 e 18 de maio de 2002; Proferiu palestra no Seminário "World Summit of Sustainable Development and Basic Income Grante, realizado em Johannesburg, na África do Sul, entre 27 e 29 de agosto de 2002; Participou do IX Congresso Internacional da BIEN, realizado em Genebra na Suíça, de 10 a 15 de setembro de 2002, para discutir a Segurança de uma Renda como um Direito; A convite da London School proferiu, no dia 03 de fevereiro de 2003, no Centro Brasileiro de Estudos, e nos dias 12 e 13 de fevereiro de 2003, na Universidade de Oxford e na York University, na Inglaterra; Participou como palestrante principal do Segundo Congresso da USBIG-EEA (U.S. Basic Income Guarantee Network - 2002 Eastern Economics Association), realizado em Nova York , de 21 a 23 de fevereiro de 2003. Participou do Seminário Internacional de Parlamentares da América Latina,a convite do Governo Israelense, realizado em Jerusalém, Israel,

entre 13 e 18 de julho de 2003; visitou oficialmente o Equador, onde encontrou-se com os Presidente da República daquele País, Sr. Lúcio Guiérrez, da Corte Suprema de Justiça, Dr. Armando Bermeo Castrilho, e do Congresso Nacional, Economista Guilhermo Landázum, bem como presidiu uma conferência na Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO) sobre renda básica de cidadania, de 20 a 23 de setembro de 2203; de 12 a 17 de novembro de 2003 foi a Manila nas Filipinas para partcipar da Conferência sobre Alimentação e Liberdade: Liberdade a partir da Necessidade – Renda Básica para Assegurar Dignidade, promovida pela FIAN - For the Right to Feed Oneself; Representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas comemorações que comemorarm os 100 anos do Canal do Panamá, realizadas no Panamá em novembro de 2003; Proferiu a palestra “Reduzindo Desigualdades e Pobreza – Uma Solução BIG“ na Conferência de Coligação para Concessão de Renda Básica - Basic Income Grant Coalition Conference, realizada de 2 a 4 de dezembro de 2003 em Gauteng, na Africa do Sul; Participou como palestrante do Seminário "Aportes a la III Cumbre UE/ALC: Integración regional y Cohesión social en América Latina y el Caribe. Visión de los Partidos Políticos", organizado pelo CELARE – Centro Latino Americano para as Relações com a Europa, realizado em Santiago, no Chile entre 14 e 17 de janeiro de 2004; Proferiu a palestra “A introdução da Renda Básica de Cidadania no Brasil” no Terceiro Congresso da USBIG (U.S. Basic Income Guarantee Network) realizada em Washington, entre 21 e 24 de fevereiro de 2004; chefiou a delegação brasileira que participou da Primeira Reunião Parlamentar Brasil/México, realizada na cidade do México no período de 22 a 26 de fevereiro de 2004.

Histórico Acadêmico

Primário Colégio São Luís

Secundário Colégio São Luís

Administração de Empresas Fundação Getúlio Vargas

Economia Michigan State University

Economia Michigan State University

Economia Stanford University

Profissões

Professor(a)

Administrador

Economista

Mandatos

Deputado Estadual - 1979 a 1983

Deputado Federal - 1983 a 1987

Vereador - 1989 a 1991

Senador - 1991 a 1999

Senador - 1999

Senador - 2007

Trabalhos Publicados

- Atuação parlamentar. Brasília: Câmara dos Deputados, 1983. 36 p.

- Atuação parlamentar: Senador Eduardo Suplicy - PT/SP: Projetos Apresentados: janeiro 1991/abril 1998. Brasília: Senado Federal, 1998. 132 p.

- Combate à inflação, plano Real e campanha eleitoral: uma contribuição para o debate. São Paulo: [s.n.], 1994. 78 p.

- Compromisso. São Paulo: Brasiliense, 1978.

- Da distribuição de renda e dos direitos à cidadania. São Paulo: Brasiliense, 1988. 342 p.

- Discursos. Brasília: Câmara dos Deputados, 1983. 39 p.

- Os efeitos das minidesvalorizações na economia brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1979. 254 p.

- Investigando o caso Coroa-Brastel. Brasília: Câmara dos Deputados, 1985. 215 p.

- Liquidação extrajudicial II grupo Coroa-Brastel: depoimentos e interpelações. Brasília: Câmara dos Deputados, 1988. 20 p.

- Política econômica brasileira e internacional. Petrópolis: Vozes, 1977. 202 p.

- Projeto de Lei do Senado Federal que institui uma renda de cidadania.. Brasília: Senado Federal, 2002. 8 p.

- Programa de garantia de ingresso mínimo. Brasília: Senado Federal, 1999. 45 p. Renda de cidadania: a saída é pela porta. São Paulo: Cortez: Fundação Perseu Abramo, 2002. 368 p.

- Programa de garantia de renda mínima. Brasília: Senado Federal, 1992. 275 p.

- Programa de garantia de renda mínima. Brasília: Senado Federal, 1994. 16 p.

- Programa de garantia de renda mínima. Brasília: Senado Federal, 1994. 20 p.

- Programa de garantia de renda mínima. Brasília: Senado Federal, 1995. 28 p.

- Programa de garantia de renda mínima. Brasília: Senado Federal, 1996. 56 p.

- Programa de garantia de renda mínima. Brasília: Senado Federal, 1998. 44p.

- Relatório das principais atividades do Senador Eduardo Matarazzo Suplicy do PT - SP, durante os dois primeiros anos de mandato. Brasília: Senado Federal, 1993. 11p.

- Renda de cidadania: a saída é pelo porto. [S.l.]: Fundação Perseu Abranio; Cortez, [19-?]

- Uma garantia de renda mínima para erradicar a pobreza e atrair crianças às escolas: o debate e a experiência brasileiros. [S.1.: s.en.], 1996. 32 p.

Artigos de Revistas:

- Agathotopia liberdade, igualdade e eficiência. Revista de Economia Política, v. 15, n. 2, p. 93-100, abr./jun. 1995.

- Alguns aspectos da política salarial. Revista de Administração de Empresas, v. 13, n. 5, p. 32-45, set./out. 1974.

- A apresentação gráfica de um modelo macroeconômico: a espiral inflacionária. Revista Brasileira de Economia, v. 24, n. 4, p. 219-273, out./dez. 1970

- Os caminhos da política salarial. Visão, v. 47, n. 11, p. 100-112, nov. 1975.

- Como promover a universalização dos direitos humanos e assegurar a distribuição de riquezas? In: FÓRUM SOCIAL MUNDIAL, Porto Alegre, 2001. Porto Alegre, 2001. v.

- Debate: economistas contestam Simonsen. Ensaios de Opinião, n. 8, p. 7-31, 1978

- Desigualdade não dá futuro. Rumos do Desenvolvimento, v. 19, n. 111, p. 4-9, jan./fev. 1995.

- A desigualdade social. Revista de Economia Política, v. 2, n. 4, p. 129-138, out./dez. 1982.

- Desta vez, Lula cá. Veja, v. 33, n. 48, p. 11-15, 29 nov. 2000.

- Os efeitos das minidesvalorizações da taxa de câmbio sobre as exportações brasileiras. Revista de Administração de Empresas, v. 14, n. 6, p. 33-72, nov./dez. 1974.

- Evolução recente da economia brasileira. Escrita Ensaio, v. 1, n. 2, p. 28-37, 1977.

- Federalismo, tributação e a reforma tributária. A Revista da República, Campinas: Ed. da Unicamp, p.95-113, 1994.

- Garantia de renda mínima para erradicar a pobreza: o debate e a experiência brasileiros. Estudos Avançados, v. 11, n. 30, p. 79-93, maio/ago. 1997.

- Haverá Acordo. Isto É Gente, v. 3, n. 107, p. 28-29, jul. 2001.

- A lei "reeleitoral". Cultura Vozes, v. 92, n. 2, p. 69-74, mar./abr 1998. No meio da tormenta. Isto É, n. 1664, p. 7-11, 22 ago. 2001.

- A luta pela vida no Pontal do Paranapanema. Cultura Vozes, v. 91, n. 2, p. 3-8, mar./abr. 1997.

- A persistência da desigualdade, o endividamento crescente e o caminho da equidade. Estudos Avançados, v. 14, n. 40, p. 23-41, set/dez 2000.

- As pessoas em primeiro lugar, para valer. Conjuntura Social, v. 6, n. 5, p. 31-32, maio 1995.

- Pobreza tem cura, basta agir. Dinheiro, n. 113, p. 16-18, out. 1999.

- Políticas sociais: o programa comunidade solidária e o programa de garantia de renda mínima. Planejamento e Políticas Públicas, n. 12, p. 39-62, jun./dez 1995

- O Real e as propostas para melhorar a distribuição da renda e erradicar a miséria. Cultura Vozes, v. 91, n. 5, p. 121-129, set./out. 1997.

- Renda mínima. 12 de Outubro: Revista de Ciência Política, v. 2, n. 2, p. 159-180, abr./jun. 1995.

- A renda mínima como direito à cidadania. Revista Esquerda, jan./fev., 1996.

- A renda mínima garantida como proposta para remover a pobreza no Brasil. Revista de Economia Política, v. 14, n. 1, p. 101-119, jan./mar. 1994.

- Respeito ao consumidor. Cultura Vozes, v. 92, n. 3, p. 68-75, maio/jun. 1998.

- Sem promessas a fala dos candidatos. Lua Nova, v. 2, n. 3, p. 63-68, out./dez. 1985.

- Uma viagem de dez mil quilômetros pela China. Isto É, n. 4, p. 80-92, 130,-133, ago. 1976.

Milton Nunes Fillho
Enviado por Milton Nunes Fillho em 31/08/2009
Reeditado em 14/10/2012
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